O empréstimo consignado do INSS terá uma nova regra a partir deste mês. A medida foi aprovada no Plenário do Conselho Nacional de Previdência Social, que recomenda mudanças nas atuais informações disponibilizadas para os beneficiários. Neste ano, o Governo Federal também determinou mudanças nos juros da modalidade, o que gerou problemas.
Por isso, hoje vamos entender qual é a nova regra do consignado do INSS, além de mostrar a forma mais correta de usar a modalidade.
Como usar o empréstimo do INSS com responsabilidade?
Um dos dados mais preocupantes atualmente é o alto endividamento das famílias brasileiras. Isso porque a economia não anda bem e, apesar dos bons índices de emprego, o salário do brasileiro ainda é baixo. Com isso, o bolso fica apertado para fechar as contas no mês. Por isso, o consignado do INSS pode ser uma excelente alternativa para quem tem acesso a ele.
Isso porque ele tem taxas de juros mais baixas. Contudo, é preciso ressaltar que os bancos tradicionais, como Itaú, Bradesco, Santander, Caixa e Banco do Brasil hoje figuram nas maiores taxas do mercado. Por outro lado, bancos como o Sicoob, possuem taxas mais baixas. Dessa forma, antes de pedir o seu empréstimo, a dica é pesquisar em diferentes bancos, não apenas nos mais tradicionais.
Além disso, se você já está endividado, a dica é usar o consignado do INSS para fazer uma consolidação de dívidas. Com isso, você pode arrumar a sua vida financeira de uma vez só, além de sair das dívidas.
Novidade vai ajudar brasileiros
Exatamente por conta das formas corretas de usar o consignado do INSS, o Plenário do Conselho Nacional de Previdência Social anunciou novas recomendações para bancos e outras instituições financeiras. A partir deste mês, empresas que fornecerem o empréstimo precisarão evidenciar as taxas da modalidade.
Com isso, será preciso que os contratantes do consignado do INSS tenham acesso à taxa mensal e também à taxa anual do empréstimo. Além disso, os bancos também precisarão respeitar diversas outras regras referente ao crédito, como:
- A data do primeiro desconto;
- Informação diária das taxas de juros ofertadas para novas operações;
- Custo Efetivo Total (CET) mensal e anual da operação;
- Saldo devedor original quando a operação houver portabilidade e refinanciamento;
- Valor do IOF incidente sobre a operação;
- O número de Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ou Central de Atendimento (CAC);
Além dessas, outras informações precisarão constar nos sistemas do Governo Federal. Com isso, especialistas acreditam que haverá mais transparência no consignado do INSS para todos os brasileiros. Vale lembrar que, recentemente, o governo anunciou um teto do juros da modalidade para 1,97%. Dessa forma, os novos contratos já devem respeitar essa regra.
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