Mais um motorista de aplicativo foi morto. Desta vez, a vítima foi assassinada na madrugada desta sexta-feira (12) após ser atingido por um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto na Zona Sul de São Paulo. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a vítima tinha 62 anos e transportava dois passageiros, de 27 e 28 anos.
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Segundo a Polícia Militar (PM), dois suspeitos em uma moto chegaram e tentaram roubar o motorista. Com a chegada dos criminosos, a vítima se assustou e chegou a acelerar o carro, na tentativa de fugir. Todavia, os suspeitos não deixaram barato e ele acabou sendo baleado.
Ferido, o motorista perdeu o controle do veículo que capotou, morrendo ainda no local. Os passageiros não tiveram ferimentos. Os criminosos fugiram e ninguém tinha sido preso até o início da manhã desta sexta. O caso será registrado no 92º DP, Parque Santo Antônio.
Protesto
Na última semana, motoristas de aplicativo fizeram um protesto contra a violência que eles têm enfrentado nos últimos meses. Na ocasião, o movimento foi feito após a morte de Roger Ferreira da Silva, de 35 anos, encontrado morto no dia 5 de fevereiro – ele foi sequestrado durante uma corrida.
O corpo de Roger foi encontrado em uma região de mata fechada entre São Paulo e Itanhaém. De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi sequestrada e torturada antes de morrer. No último contato com a família, a vítima pediu R$ 600 emprestados.
Ainda de acordo com a polícia, Roger já estava na mira dos criminosos quando pediu o dinheiro para um primo. Roger perdeu o emprego no início da pandemia, e começou a trabalhar como motorista de aplicativo. Ele deixou mulher e cinco filhos.
Duas pessoas, uma que vendeu e outra que comprou o celular roubado da vítima, foram presas por receptação. Em seguida, a polícia localizou outras três pessoas: eles estavam com os dois cartões de banco da vítima, além de munições, um carregador de fuzil e um simulacro de pistola.
Os três confessaram o crime e indicaram onde estava o corpo do motorista de aplicativo. Eles vão responder inicialmente por roubo, extorsão mediante sequestro, tortura, homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa.
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