A quarta-feira (10) marcou a manifestação de um grande grupo de motoboys em João Pessoa, na Paraíba. De acordo com as informações, os profissionais foram às ruas para reivindicar melhores condições de trabalho.
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Durante a manifestação, os motoboys pediram o aumento das taxas de entrega, mais vagas de estacionamento para entregadores, horário de delivery integral, bloqueios indevidos de aplicativos e também a isenção de ICMS para a gasolina.
Em entrevista ao portal UOL, um dos organizadores, Duarte Júnior, disse que o Movimento dos Entregadores Unidos (MEU) também pede que o Projeto de Lei (PL) 1.952/2020, de autoria da deputada Cida Ramos e aprovado Assembleia Legislativa, seja sancionado pelo governador da Paraíba João Azevêdo.
O projeto de lei em questão estabelece que as empresas que contratam prestadores para entrega em domicílio na Paraíba devem fornecer, sem custo, capacetes, mochilas térmicas, vestimenta, kit higiene e máscaras.
Além disso, o PL também estabelece o não bloqueio ou desativação do entregador sem que antes tenha apresentado, analisado e permitido defesa dos profissionais. Segundo o organizador do protesto, os motoboys fizeram uma documentação que foi protocolada em cima das reivindicações do movimento.
“Demos entrada na petição que pede as melhorias das reivindicações que fizemos no protesto e esperamos resposta do poder público da Paraíba. Além disso, queremos a sanção da lei”, completa. De acordo com a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), o protesto ficou sempre em movimento e não chegou a bloquear as vias públicas.
Motoboys planejam novos protestos
Por fim, o organizador do evento disse que o momento pede a união das categorias, como motoboys, caminhoneiros e motoristas de aplicativo. Após a paralisação desta quarta-feira (10), o movimento planeja novas ações.
“Em breve, planejamos abastecer nos postos apenas 0,50 centavos para pressionar os donos de posto de combustível. Eles vão ter um custo maior e vão reivindicar preço baixo junto às refinarias. Será briga de gente grande porque o dono do posto recebe caro e passa mais caro para o consumidor”, finalizou.
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