Nesta quarta-feira (23), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), informou que as mortes por Covid-19 no estado caíram pela primeira vez em 2022. Segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde, houve queda de 11% no número de óbitos entre a penúltima e a última semana epidemiológica.
Na avaliação do governo, a vacinação contra Covid-19 é a principal responsável por evitar mais mortes pela doença em São Paulo.
“O avanço da vacinação impediu que a variante Ômicron causasse mais mortes. Os cientistas estavam certos, é a vacina que salva. Muitas vidas foram poupadas no Estado de São Paulo por conta da vacinação”, disse Doria durante coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
Com a queda, hoje a média móvel de mortes nos últimos sete dias foi a menor registrada no mês de fevereiro, com 212 novos óbitos diários. Durante o pico de mortes neste ano, em 8 de fevereiro, a média foi de 288 óbitos.
Número de hospitalizações por Covid-19 caiu em São Paulo
Além das mortes, o número de casos e hospitalizações por Covid-19 também caíram no estado de São Paulo nas últimas semanas. O secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, também afirmou que a queda está diretamente relacionada com a boa cobertura vacinal.
“Esta semana temos 56,1% de taxas de ocupação em UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Há três semanas estava em 74%”, disse Gorinchteyn, presente na coletiva de hoje.
Atualmente, em todo o estado de São Paulo, há 6.220 pessoas hospitalizadas com Covid-19, sendo 2.540 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 3.680 em enfermarias. Em relação às internações, a queda na última semana foi de 27,9%.
De acordo com o governo paulista, no pico da onda de casos provocada pela Ômicron, havia 11.501 pacientes hospitalizados com Covid-19 em todo o estado. “Do dia 28 de janeiro para cá, houve queda de 56% nas hospitalizações por covid. Nas enfermarias, a queda de internações foi de 52% e nas UTI foi de 28%”, disse o secretário.
“A expectativa do governo é que as quedas se mantenham nos próximos dias. Nosso objetivo é ampliar ainda mais a cobertura vacinal com a terceira dose, que hoje já tem cerca de 20 milhões de pessoas vacinadas, e reduzir o número de faltosos com a segunda dose”, acrescentou Gorinchteyn.