No começo do ano, a Gucci, uma das maiores marcas de luxo do mundo, anunciou o lançamento de um tênis que existe apenas no mundo digital. Com isso, a moda virtual teve seu debate fortalecido e especialistas no ramo identificaram a oportunidade de incentivar o consumo consciente.
Infelizmente, a indústria da moda é conhecida como a que mais polui ao redor do mundo. Por isso, cada vez mais as labels estão se esforçando para reduzir os riscos de danos ao meio ambiente e, ainda assim, construir um vínculo com suas clientes e incentivar a moda. Sendo assim, será que as roupas virtuais são, de fato, uma solução?
Entenda como funciona a moda virtual
Em 2019, uma marca holandesa leiloou uma das primeiras roupas virtuais por cerca de R$60 mil reais (na cotação atual). Chamada The Fabricant, a label se tornou especialista em roupas e avatares virtuais. Desde o lançamento, as marcas captaram a ideia de negócio e começaram a desenvolver outfits que só podem ser utilizados na internet.
Por que isso é importante? Muitas pessoas investem na compra de roupas apenas para postar fotos nas redes sociais. Com o surgimento de blogueiras e influenciadoras digitais, o “look do dia” se tornou uma verdadeira trend. Porém, o consumo irrefreado é justamente o que torna a indústria fashion tão prejudicial.
Com o fortalecimento da moda virtual, as marcas de luxo e até mesmo de fast fashion já começaram a investir no modelo. Os avatares digitais incentivam a criatividade de fashionistas e fazem a indústria girar, mas sem, de fato, produzir peças em massa e que não serão utilizadas.
Este ainda é um debate recente mas que, sem dúvidas, será muito forte nos próximos anos. Vamos ficar de olho!
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