O antidepressivo altera a personalidade do paciente? Ele causa dependência? Antidepressivos demoram para fazer efeito? Eles afetam a libido? Esses são apenas alguns mitos e verdades sobre o principal medicamento para combater a depressão, doença que ainda é vista como “frescura” por muitas pessoas.
Os medicamentos antidepressivos são usados, principalmente, para combater a depressão. Mas também podem ser prescritos para auxiliar no tratamento de distúrbios, como transtorno bipolar, transtorno obsessivo-compulsivo, transtorno de ansiedade, dentre outros.
Mitos e verdades sobre os antidepressivos
- O antidepressivo altera a personalidade do paciente.
MITO. Muitas pessoas não sabem como o medicamento atua e por isso acham que ele modifica a personalidade do paciente, deixando-o mais apático.
Para esclarecer, o medicamento atua no cérebro. Ele impede que neurotransmissores, como a serotonina, voltem para sua célula de origem e isso ajuda no combate a depressão.
- Antidepressivos demoram para fazer efeito.
VERDADE. O medicamento demora entre 2 a 4 semanas para fazer efeito, pois a sua varia de acordo com o organismo de cada pessoa, quantidade da dose e tipo do remédio. Nesta fase, é preciso ter paciência e não interromper o tratamento. É possível sentir efeitos colaterais, como tontura, e não ver os benefícios ainda, mas eles virão assim que o corpo se adaptar ao remédio.
- Ele causa dependência.
MITO. Não causa dependência física, mas pode causar um apego emocional. Isso acontece quando a pessoa acredita que se parar com o uso do medicamento, a doença vai voltar ou se agravar. No caso de interrupção do tratamento, o aconselhável é parar com o antidepressivos aos poucos, diminuindo as doses gradualmente.
- Eles afetam a libido,
VERDADE. A própria depressão pode causar a perda ou diminuição da libido. Contudo, alguns antidepressivos têm listados como possível efeito colateral alterações no desejo sexual e, também, alguma dificuldade para atingir o orgasmo.
Em caso de suspeita de depressão, o ideal é procurar um médico para traçar o melhor tratamento, que muitas vezes vai além do uso do remédio.
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