Oito ministros brasileiros e vários secretários de Estado deixaram seus cargos para concorrer a cargos públicos nas eleições gerais de outubro, conforme informações publicadas no Diário Oficial.
Importante destacar que, os pedidos e substituições imediatas foram assinados pelo presidente Jair Bolsonaro, de modo que os funcionários pudessem participar das eleições, onde os cidadãos escolherão um presidente e um vice-presidente, além de governadores, deputados e senadores.
Durante a cerimônia, Bolsonaro agradeceu aos ministros que partiram. “Até perguntei: vocês têm certeza sobre essa decisão? Porque não é fácil, você será visto com uma lupa”, disse Bolsonaro, que acrescentou que já se reuniu com os novos ministros há dois dias.
Conheça os ministros
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação – Marcos Cesar Pontes
Pontes destacou em sua gestão a produção nacional de vacinas contra doenças como COVID-19, febre amarela, dengue e chicungunya. “A partir deste ano, o Brasil estará independente do conceito para a produção de vacinas nacionais, não só para a COVID, mas também para as próximas pandemias e doenças negligenciadas como febre amarela, dengue e chikungunya”, disse.
Ministério da Cidadania – João Roma
A pasta foi criada no governo do presidente Jair Bolsonaro, unindo três ministérios: Desenvolvimento Social, Esporte e Cultura. Liderando o Ministério da Cidadania, Roma foi o responsável por projetos sociais como auxílio emergencial e Bolsa Família.
Além disso, o ex-ministro atuou em projetos esportivos e culturais como bolsas para atletas.
Ministério do Desenvolvimento Regional – Rogério Marinho
Em seu discurso, Rogério Marinho se mostrou feliz em ter a oportunidade de gerenciar o Ministério do Desenvolvimento Regional.
“Que honra, que oportunidade estar nesta posição em um país com tantos problemas, um país grande e diversificado de pessoas sem espírito público. A vida me serviu bem. Saio do MDR confiante de que não fiz nada de errado, ajudando quem mais precisa do governo federal, especialmente no Nordeste. Eu abracei o Nordeste”, destacou.
Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos – Damares Alves
Em seu discurso, a ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos se intitulou a “ministra polêmica”.
“Eu não poderia deixar de dizer: os filhos pertencem às famílias, menino veste azul e menina veste rosa. Quem manda nos filhos é a família”, afirmou Damares, sendo ovacionada pelos presentes na cerimônia que oficializou a saída de ministros do governo do presidente Jair Bolsonaro.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Tereza Cristina
Em seu discurso, a ministra demissionária lembrou que a pandemia do novo coronavírus criou desafios para o agronegócio brasileiro, que precisou se adaptar para manter a produção.
“O agronegócio foi testado. Adaptou e criou protocolos para permitir a manutenção dos serviços, a produção, a comercialização dos produtos e a conscientização da importância do abastecimento. Este governo protegeu essa atividade”, disse ela.
Ministério do Trabalho e Previdência Social – Onyx Lorenzoni
Onyx deixa seu cargo para concorrer ao Governo do Rio Grande do Sul. Em seu discurso, Onyx reafirmou seu apoio ao governo de Bolsonaro. “Vou continuar lutando por essa causa extraordinária de transformar o Brasil. Vamos buscar a continuidade deste trabalho para os próximos anos”.
Ministério da Infraestrutura – Tarcísio Gomes de Freitas
Tarcísio Gomes de Freitas deixa o ministério para concorrer ao cargo de governador do estado de São Paulo. Em seu discurso, Tarcísio disse que no futuro a matriz de transportes do país será mais equilibrada, com custos de frete mais baixos. “No futuro, teremos uma matriz de transporte mais equilibrada, a participação do transporte fluvial, de cabotagem, o transporte ferroviário dobrará e forneceremos mais serviços de transporte”.
Ministério do Turismo – Gilson Machado
Gilson Machado destacou que, desde o final de 2020, o ministério vem realizando conquistas históricas para a indústria do turismo, como por exemplo, a confirmação da sede do primeiro escritório regional da Organização Mundial do Turismo (OMT) nas Américas.
Além disso, Machado salientou a recondução do comitê executivo do país para integrar a entidade até 2025, apesar das dificuldades encontradas pela pasta decorrentes da pandemia da Covid-19.