O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, classificou a greve dos caminhoneiros como “um fracasso”. De acordo com ele, o Brasil teve apenas casos pontuais de bloqueios, mas que no geral a grande maioria dos trabalhadores não aderiu ao movimento.
“A greve fracassou e fez água. Conversamos muito com os caminheiros e, desde o início, a gente já dizia que essa greve não ia voar. As poucas coisas que aconteceram, como queimada de pneus e paralisação em São Paulo, não têm relação com os caminhoneiros”, disse o ministro.
“Agora, não é porque a greve não prosperou que vamos abandonar a agenda, mas precisamos estudar”, completou o Ministro. Recentemente, ele disse que o Governo não iria dialogar com a classe trabalhista se eles realizassem bloqueios.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a greve dos caminhoneiros teve realmente uma baixa adesão. O movimento, que aconteceu nesta segunda (1), provocou alguns bloqueios pontuais nas estradas federais do Brasil.
Segundo a PRF, os dois maiores casos aconteceram na BR-304, na altura da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte e na BR-060, na altura da cidade de Guapó, em Goiás. Mas nem mesmo esses duraram muito.
Greve dos caminhoneiros
O Conselho Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (CNTRC) prometeu que essa greve não teria data para acabar. Aliás, eles também prometeram que cerca de 70% dos trabalhadores da área iriam cruzar os braços.
Mas não foi isso o que aconteceu de fato. O Governo Federal recebeu com alívio a notícia da baixa adesão na greve. É que havia um temor de que uma paralisação pudesse atrapalhar todo um processo de recuperação econômica no país.