O ministro da Cidadania, Ronaldo Vieira Bento, afirmou nesta terça-feira (4) que o governo federal não está promovendo mudanças no Auxílio Brasil com motivação eleitoral. De acordo com ele, as ações anunciadas recentemente são reflexo da preocupação do governo com os brasileiros.
“Por que não iríamos ajudar a população pobre por conta do período eleitoral? Estamos saindo de uma pandemia, um momento de guerra, insegurança energética e alimentar. Quem tem fome não pode esperar”, disse o ministro durante uma entrevista coletiva em Brasília.
A saber, o governo federal anunciou ontem (3) a antecipação do pagamento do Auxílio Brasil em outubro. Em síntese, os repasses serão antecipados em uma semana e terão início na próxima terça-feira (11).
Veja abaixo as novas datas dos repasses:
- 11 de outubro: beneficiários com o NIS de final 1;
- 13 de outubro: beneficiários com o NIS de final 2;
- 14 de outubro: beneficiários com o NIS de final 3;
- 17 de outubro: beneficiários com o NIS de final 4;
- 18 de outubro: beneficiários com o NIS de final 5;
- 19 de outubro: beneficiários com o NIS de final 6;
- 20 de outubro: beneficiários com o NIS de final 7;
- 21 de outubro: beneficiários com o NIS de final 8;
- 24 de outubro: beneficiários com o NIS de final 9;
- 25 de outubro: beneficiários com o NIS de final 0.
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Ministro diz que pessoas não podem esperar
Na entrevista, o ministro também afirmou que os beneficiários do Auxílio Brasil não podem esperar muito tempo para receber o benefício. Aliás, ele disse que não há motivos para esperar o resultado do 2º turno das eleições para anunciar qualquer medida envolvendo o auxílio.
“Não posso me dar ao luxo de dizer que as pessoas podem aguardar mais 30 dias para estender o benefício social. Não faz parte da nossa atuação. O que podemos fazer, fazemos de forma imediata”, disse Vieira Bento.
Vale destacar que o governo também pretende anunciar o pagamento do 13º salário do Auxílio Brasil em alguns dias.
Em resumo, a proposta não é necessariamente nova. Em 2018, quando concorria à presidência do país, Bolsonaro havia prometido que iria pagar o valor extra, para beneficiários do Bolsa Família, caso eleito. Contudo, isso só aconteceu em um dos quatro anos em que está na presidência.
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