O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, assumiu a pasta e firmou compromisso de zerar a fila de espera por benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Ele ressaltou que a equipe trabalhará para encontrar soluções a fim de melhorar a automação dos processos e valorizar os servidores do Instituto.
“Quero acabar com a fila em tempo recorde para o povo brasileiro se sentir respeitado”, afirmou.
Previdência
Carlos Lupi destacou também que pretende criar uma comissão quadripartite com representação dos sindicatos patronais, dos trabalhadores, aposentados e governo para discutir as últimas mudanças feitas na legislação previdenciária.
“Precisamos discutir em profundidade a antirreforma que foi feita”, declarou.
Em seu discurso, o ministro defendeu que a Previdência não é deficitária:
“Queremos que todas as arrecadações destinadas constitucionalmente à Previdência estejam no balanço na Previdência. A Previdência não é deficitária. Vou provar isso com números, com dados, com informações”.
Além disso, prometeu dar mais transparência aos dados da Previdência Social, oferecendo mensalmente informações sobre os beneficiários e os recursos.
Economia
O ministro salientou ainda a importância dos repasses da Previdência para movimentar as economias dos pequenos municípios do Brasil.
“Mais de 60% das prefeituras de pequeno porte no Brasil sobrevivem por causa do dinheiro dos aposentados e pensionistas. Recebem mais do que do Fundo de Participação dos Municípios”, destacou.
Por fim, Lupi disse que quer resgatar a dignidade das aposentadorias. Afirmou que a seguridade e a assistência social não são entraves para o desenvolvimento e, sim instrumentos de desenvolvimento.
“Esses seres humanos precisam ser tratados com respeito e dignidade. São as pessoas que ajudaram a construir a nação que temos hoje”, finalizou.
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Currículo
Natural de Campinas (SP), e radicado do Rio de Janeiro (RJ), Carlos Lupi nasceu em 1957 e, ainda na juventude, trabalhou como jornaleiro, quando conheceu Leonel Brizola e o ajudou a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT), em 1980.
Entre 1983 e 1987, Lupi foi coordenador-geral das regiões administrativas da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.
Em 1988, ocupou o cargo de assessor especial do prefeito. Dois anos depois foi eleito deputado federal pelo estado, licenciando-se logo em seguida para assumir a Secretaria Municipal de Transportes do Rio.
Carlos Lupi foi vice-líder do PDT na Câmara dos Deputados, tesoureiro e vice-presidente nacional do partido.
Em julho de 2004, assumiu a presidência nacional do PDT, cargo que ocupa até hoje.
Em março de 2007, assumiu o Ministério do Trabalho e Emprego e permaneceu no cargo até dezembro de 2011.
Em 2017, foi conduzido ao cargo de vice-presidente da Internacional Socialista (IS), que reúne partidos progressistas de todo o mundo e tem o PDT como único participante brasileiro, cargo que ainda ocupa na atualidade.
Fonte: Ministério do Trabalho e Previdência
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