O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), voltou a comentar sobre os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil divulgado recentemente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Assim como publicou o Brasil123, a economia brasileira, conforme os dados, cresceu 0,9% no 2º trimestre de 2023, um número que veio acima das expectativas do mercado financeiro, que previa um crescimento de apenas 0,3%.
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Com relação ao mesmo trimestre de 2022, o IBGE mostrou que PIB brasileiro teve uma alta de 3,4%. E, no 1º semestre de 2023, o ganho foi de 3,7%. “A gente fica feliz que as projeções do início do ano, feitas pelo Ministério da Fazenda, que era um crescimento superior a 2%, estão sendo superadas, e o crescimento do PIB desse ano deve atingir a marca de 3%”, disse o ministro da Fazenda.
A declaração do ministro foi feita durante uma entrevista coletiva. Na ocasião, ele lembrou que, “nessa mesma época, as projeções médias do mercado eram de um crescimento inferior a 1%”. “Portanto, em relação ao que estava sendo projetado para a economia brasileira no começo do ano pelo mercado, nós estamos com um crescimento três vezes superior ao que estava sendo pensado”, disse o ministro.
Ainda durante a entrevista, Fernando Haddad afirmou que os resultados recentes do PIB brasileiro “dão força” para a agenda do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que enviou ao Congresso Nacional inúmeras medidas visando organizar o cenário econômico do país.
Dentre essas medidas, o novo arcabouço fiscal já aprovado pela Câmara dos Deputados e a reforma tributária está em tramitação no Senado Federal. Segundo o ministro, ele está “à disposição das lideranças do Congresso Nacional” para que as demais medidas avancem.
“Tem muito trabalho pela frente para a gente consolidar o marco fiscal e as projeções para o ano que vem”, afirmou Fernando Haddad, completando ainda que existem, naturalmente, muitos questionamentos sobre como vai ser o ano de 2024.
“Mas eu tenho segurança de que, se nós aprovarmos esse conjunto de medidas que foi para a Câmara dos Deputados, nós vamos continuar colhendo os frutos de uma melhoria na percepção da economia brasileira”, disse ele.
Por fim, o ministro afirmou que o Brasil precisa tomar medidas que promovam o reequilíbrio das contas, mas ao mesmo tempo, que alavanquem o crescimento econômico. “Só com crescimento podemos alcançar um equilíbrio fiscal, social e ambiental. Com o crescimento, tudo fica mais fácil”, finalizou.
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