O Ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos-BA) falou sobre o Auxílio Emergencial em uma conversa com jornalistas na última semana. De acordo com o Ministro, a ideia é mesmo começar os pagamentos do programa ainda em março.
Mas ele frisou que essa é apenas uma meta do Governo. Como eles querem fazer quatro pagamentos, então as parcelas passariam por uma liberação em março, abril, maio e junho. Seja como for, tudo isso depende da PEC Emergencial.
Na entrevista, Roma mostrou sintonia com o discurso do Ministério da Economia. Ele disse que só vai colocar o auxílio em pauta depois que o Congresso passar a PEC Emergencial. Essa é a PEC que traz as contrapartidas de Paulo Guedes.
“Ele (Bolsonaro) anunciou o auxílio emergencial no valor de R$ 250 por quatro meses. Pelo que conversei com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o intuito é votar na próxima semana (esta semana)”, disse o Ministro nessa semana. A votação deve começar nesta terça (9).
Cruzamento de dados no auxílio
Ao contrário do que aconteceu no ano passado, desta vez não será necessário uma inscrição para receber o auxílio emergencial. É que o Governo vai fazer um cruzamento de dados para tentar traçar quem tem que receber e quem não tem que receber. O Ministro ratificou isso.
“O cruzamento desses dados já gera um conforto maior na medida em que começamos a perceber justamente alguns públicos específicos que não devem receber o auxílio. O primeiro pagamento atingiu mais de 68 milhões de brasileiros e terminou com cerca de 55 milhões”, disse ele.
“É um grande avanço, são muitas informações para que esse recurso público chegue diretamente àquele brasileiro que mais precisa. É um trabalho que o Ministério da Cidadania tem desenvolvido com muita atenção, cuidado e afinco”, completou.
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