O ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, participou da 50ª sessão do Comitê de Segurança Alimentar Mundial, principal foro internacional dedicado ao tema, em Roma (Itália), na sede da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO).
“A FAO esse ano tem um papel importante nesse estado mundial, principalmente nesse período pós-pandemia, onde houve aumento da pobreza no mundo e o Brasil, como líderes mundiais que somos na produção de grãos e um dos principais responsáveis por estar garantindo essa segurança alimentar, está tendo aqui um papel de cooperação”, disse o ministro em entrevista ao programa A Voz do Brasil na terça-feira (11).
Segurança alimentar
De acordo com o Ronaldo Bento, o país renovou por mais 5 anos com a FAO.
“O Brasil tem muitos exemplos de sucesso a serem colocados como boas práticas pelo mundo e está sendo considerado pela FAO, como pela ONU [Organização das Nações Unidas] e outros organismos internacionais, como primordial nesse enfrentamento da insegurança alimentar no mundo”.
A saber, um estudo feito pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgado no último mês, aponta que cerca de 828 milhões de pessoas no mundo não têm certeza se farão a próxima refeição.
Auxílio Brasil
Durante a entrevista, o ministro também falou sobre o Programa Auxílio Brasil, uma ferramenta brasileira de combate à fome.
Vale mencionar que a rodada de outubro contempla mais de 21 milhões de famílias que vivem em situação de vulnerabilidade social.
“Nossa economia está crescendo, o Brasil está em um momento ímpar em matéria de desenvolvimento econômico e andando lado a lado com a proteção social”.
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Crédito consignado
O ministro também ressaltou que a Caixa Econômica Federal já está oferecendo empréstimos consignados aos beneficiários do Auxílio Brasil.
“Esse é um processo que nós estamos fazendo para democratizar o acesso formal ao crédito para as famílias em situação de vulnerabilidade social. Agora chegamos com o consignado como mais uma ferramenta de superação da pobreza, onde essas famílias podem trocar uma dívida cara por uma mais barata”.
Por fim, o ministro ressalta que a portaria que regulamentou o acesso a esse crédito prevê que não haverá taxas extras, que o teto da taxa de juros é 3,5% ao mês e que os beneficiários só podem comprometer no máximo 40% em cima do valor de R$ 400.
Com informações da Agência Brasil
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