Daniela Carneiro, ministra do Turismo, afirmou nesta quinta-feira (19) qual é a sua prioridade neste início de gestão à frente da pasta. De acordo com ela, o objetivo será tentar reduzir o preço da passagem aérea que, conforme os dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) de outubro, as passagens aéreas registraram aumento de 13,9%, o que acabou elevando o preço médio do bilhete para R$ 638,36.
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Segundo especialistas no assunto, os preços das passagens áreas sofreram reajustes, principalmente nos voos de turismo doméstico, por conta da maior demanda por passagens e também por conta do preço do querosene de aviação, que, em outubro, por exemplo, ficou 170% mais caro.
Nesta quinta, em entrevista ao canal “CNN Brasil”, a ministra disse que sua pasta quer democratizar o acesso à aviação no Brasil. “Reduzir o preço da passagem aérea para incentivar o turismo doméstico é uma das prioridades da minha gestão. O objetivo é avançarmos em busca de uma solução que democratize o acesso à aviação brasileira”, disse ela.
Ainda na entrevista, a ministra ressaltou que pretende promover, ainda neste mês de janeiro, uma reunião interministerial com Minas e Energia, Portos e Aeroportos e a Petrobras. Na ocasião, ela diz que será discutido possíveis medidas que possam baratear o preço médio da passagem aérea.
Na comparação entre 2019 e 2022, o preço do querosene subiu de R$ 2,32 para R$ 5,11 o litro. Hoje, os cinco principais destinos têm sido São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal, que representou quase metade das viagens no ano passado. Na última terça-feira (17), a ministra se reuniu com representantes da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear) para discutir o tema.
Hoje, a Abear está avaliando que a melhora no ambiente de negócios no país pode ajudar na redução de 17% do preço do querosene de aviação. Atualmente, os combustíveis e lubrificantes representam 40% do preço das passagens aéreas.
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