Nísia Trindade, ministra da Saúde, comemorou nesta sexta-feira (05) o fim da emergência de saúde pública para a Covid-19 declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ela, a informação foi uma “excelente notícia”. No entanto, ela ressaltou que a decisão não significa abandonar cuidados e a vacinação.
Esse fim da emergência sanitária foi declarado pela OMS e significa que não existe mais o grau máximo de alerta para coordenar ações emergenciais contra a doença – como a Covid está disseminada globalmente, o status de pandemia permanece.
“É uma grande vitória para a sociedade. Possível com tanta dor e tantas perdas, graças a recursos da ciência, mas uma ciência que precisa ser aplicada para o acesso à saúde. É uma notícia positiva, mas ela não significa que não tenhamos que ter cuidados e seguir orientações, principalmente neste momento com a vacina bivalente”, afirmou a ministra.
Em outro momento, além de lamentar as mortes em decorrência da Covid-19, a chefe da pasta criticou a demora na distribuição de imunizantes em países pobres. “É uma excelente notícia. Há muito tempo isso vinha sendo discutido. Lamento a perda de vidas, lamento também que as vacinas não tenham chegado de forma equitativa a todos os países”, disse.
Mais cedo, quem também se pronunciou foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que destacou, em uma publicação feita em sua conta no Twitter, que a pandemia ainda não acabou e, nesse sentido, é preciso que a população se vacine contra a doença. Na ocasião, o chefe do Executivo criticou o negacionismo que, segundo o chefe do Executivo, custou vidas.