Guilherme Mello, que é secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, revelou nesta segunda-feira (03) que a pasta vai revisar para cima a projeção de crescimento econômico em 2023 para um patamar entre 2,5% e 3%. Hoje, a estimativa feita pelo Ministério da Fazenda é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para até 2,4% neste ano de 2023 – essa estimativa foi publicada em 12 de junho.
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A declaração do secretário foi feita no relatório “Focus” publicado pelo Banco Central nesta segunda. Na ocasião, Guilherme Mello explicou que a realizada vem mostrando que o Ministério “tinha razão” e o cenário será “revisado para cima”. “A realidade foi mostrando que nós tínhamos razão e o nosso cenário será revisado para cima, ainda tem que ser lançado o próximo boletim. Mas certamente estamos próximos de um crescimento de 2,5% [a] 3%”, disse ele.
Hoje, o mercado tem a expectativa de crescimento do PIB brasileiro em 2,19%. Por PIB, entende-se um indicador que é utilizado a fim de se medir a evolução da economia de um país. Para se chegar neste número, é preciso somar todos os bens e serviços produzidos no país. Esse iminente aumento no crescimento vem junto com a expectativa de que os números da inflação e tava de juros sejam estimados para baixo nas próximas semanas.
Recentemente, assim como publicou o Brasil123, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, revelou que o governo estuda uma possível mudança no modelo da meta de inflação. Hoje, o modelo adotado é o de ano-calendário, isto é, o CMN define uma meta de inflação para cada ano.
Desde que assumiu o Ministério da Fazenda, ele tem defendido que a meta seja contínua e não limitada ao período de um ano como acontece atualmente. “Vamos discutir se é o caso ou não de tomar essa decisão sobre padronizar em relação ao resto do mundo o programa de metas de inflação do Brasil, que é sui generis, só no Brasil e mais outro país, acho que Turquia, que usa meta calendário”, disse ele.
Além da inflação, o governo também espera que a taxa de juros seja diminuída muito em breve. Hoje, o percentual está em 13,75%, o que vem causando um descontentamento da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com Fernando Haddad, “a essa altura estamos prestes a ter uma queda na taxa de juros”. Segundo ele, a inflação está mais comportada, o câmbio está estável em patamar bem mais baixo do que o herdado, “as curvas futuras de juros estão caindo e a taxa de crescimento do PIB está sendo revista para cima”.
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