Muita gente ficou feliz após as declarações de Marcelo Castro (MDB-PI), relator da proposta de orçamento para 2023. Isso porque o parlamentar afirmou que irá indicar um aumento de gastos do governo federal para programas habitacionais como o Minha Casa Minha Vida no ano que vem.
Em outras palavras, mais famílias deverão ser beneficiadas pelo programa em 2023. Pelo menos esse é o desejo do congressista, mas ainda não há confirmação oficial sobre isso. Na verdade, o governo Lula ainda aguarda a aprovação da PEC da Transição na Câmara dos Deputados, que deve ocorrer nesta semana.
Em síntese, o texto libera R$ 145 bilhões a mais dentro do teto de gastos. Desse valor, cerca de R$ 40 bilhões seguiriam para pagar o Auxílio Brasil às famílias do país. Assim, o governo ainda teria R$ 105 bilhões para utilizar em outras áreas.
Por isso, Castro não prevê o aumento dos gastos apenas nos programas habitacionais. De acordo com ele, haverá mais dinheiro disponível para os projetos nas áreas de saúde e educação.
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Minha Casa Minha Vida deve ganhar mais R$ 10 bilhões
Em agosto deste ano, o governo federal enviou ao Congresso Nacional a proposta para o orçamento de 2023. O documento previa os gastos da União no ano que vem para o programa Minha Casa Verde Amarela, que deverá voltar a se chamar Minha Casa Minha Vida.
Segundo Castro, o governo Lula poderá inserir R$ 10 bilhões ao programa habitacional, além do valor previsto pelo governo Bolsonaro. Em resumo, isso deverá acontecer para cobrir “alguns furos” presentes no plano de orçamento atual.
“A área mais priorizada é a saúde porque o orçamento da saúde deste ano [2023] está R$ 16,6 bilhões menor do que o de 2022. E ainda tem fila do SUS para cirurgias eletivas, principalmente por causa da Covid, que precisa de aporte adicional, para fazer mutirões e vencer essas filas”, disse Castro.
“Em segundo lugar a educação, porque as universidades, a merenda escolar, os IFs , vocês estão acompanhando e vendo que não têm recursos”, acrescentou.
“Como está sendo criado um espaço orçamentário com a aprovação da PEC, então fomos mostrar como esse espaço seria apresentado, recomposto. Estamos seguindo a sugestão, a iniciativa da equipe de transição e apresentamos as modificações que julgávamos necessárias”, afirmou o congressista.
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