O minério de ferro iniciou a semana revertendo as quedas recentes e dando um forte impulso para cima. Nesta segunda-feira (22), o preço da commodity saltou 4,3% e fez a cotação chegar a US$ 95,63 por tonelada no porto de Qingdao, na China, que é a referência internacional.
Com o acréscimo desse resultado, o minério reduziu as perdas em novembro para 10,9%. No entanto, a desvalorização em 2021 ainda alcança expressivos 40%. Aliás, a cotação da tonelada do minério com teor de 62% de ferro chegou a atingir US$ 230,56 no começo de maio, batendo um recorde histórico. Contudo, o preço da commodity despencou por meses e acumula perdas de 58,5% desde a sua máxima histórica.
Vale destacar que o minério apresentou um desempenho bastante consistente em outubro. A saber, a tonelada chegou a superar os US$ 135 no mês passado. Entretanto, a volatilidade em novembro segue bastante presente e a cotação da tonelada da commodity chegou a acumular fortes quedas, mas agora avança;
Veja o que impulsionou o preço do minério nesta segunda
Em suma, o minério de ferro começou a sofrer fortes quedas em seu valor de mercado no final de junho. Diversos fatores contribuíram para essa situação, principalmente as restrições de produção de aço e ferro fundido na China para cumprir metas ambientais.
A propósito, a China é o maior produtor mundial de aço bruto, e o principal material do setor é o minério de ferro. Como o país asiático vem restrigindo a produção nacional de aço, a demanda por minério só faz cair. No entanto, o banco central da China sinalizou que deve adotar medidas para estimular a retomada econômica do país. Com isso, os investidores se sentiram mais otimistas e o minério de ferro avançou.
Por fim, a commodity também fechou o dia no azul na Bolsa de Commodity de Dalian. Em síntese, os contratos mais negociados na Bolsa com vencimento para janeiro saltaram 6,2% na sessão, para 558 yuans por tonelada.
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