A Microsoft segue alcançando resultados financeiros bastante expressivos em 2021. Após encerrar o primeiro e o segundo trimestres com lucros líquidos de US$ 15,5 bilhões e US$ 16,5 bilhões, a gigante da tecnologia manteve o alto nível no terceiro trimestre.
A saber, o lucro líquido entre julho e setembro totalizou US$ 20,51 bilhões, o que representa um avanço de 48% em relação ao mesmo período de 2020. Já na comparação com o segundo trimestre deste ano, o valor ficou 24,3% maior. Segundo a Microsoft, o trimestre foi impulsionado por um benefício de imposto de renda líquido de US$ 3,3 bilhões.
Além disso, a receita líquida cresceu 22% e totalizou US$ 45,32 bilhões. Ambos os resultados, tanto o do lucro quanto o da receita, superaram as estimativas de economistas.
Vale destacar que os papéis da companhia já tiveram um desempenho bastante expressivo em 2020, com uma valorização de 50%. Na verdade, a pandemia da Covid-19, que vem afetando negativamente diversos setores econômicos, acabou impulsionando os números da Microsoft.
Para explicar isso, basta lembrar que uma das principais recomendações médicas na crise sanitária foi o distanciamento social. Dessa forma, muitas pessoas fizeram quarentena, passando bastante tempo em casa e acessando cada vez mais os produtos que permitem trabalho e estudo remoto, ou seja, aqueles oferecidos pela Microsoft.
“Nuvem inteligente” da Microsoft impulsiona faturamento
De acordo com a empresa, a divisão de computação em nuvem Azure continuou tendo um destaque expressivo no trimestre. A saber, o Azure cresce 48% no trimestre, superando as estimativas de analistas (47,5%). Em suma, a plataforma Azure faz parte da área de “nuvem inteligente” da Microsoft e executa aplicativos e serviços da empresa.
“Entregamos um forte início de ano fiscal com nosso Microsoft Cloud gerando US$ 20,7 bilhões em receita no trimestre, um aumento de 36% ano a ano”, disse Amy Hood, vice-presidente executiva e diretora financeira da Microsoft.
Já as vendas do Windows para fabricantes de Personal Computers (PCs), os computadores pessoais, faturaram US$ 13,3 bilhões. Além disso, o pacote Office e os serviços relacionados ao armazenamento e processamento de dados para empresas se destacaram. Em suma, estes serviços impulsionaram as vendas da Microsoft em 18% no trimestre.
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