O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) informou nesta segunda-feira (5) que as micro e pequenas empresas do país geraram 182,2 mil novos postos de trabalho em maio. Esse montante superou em 115% os empregos gerados no mês anterior.
Aliás, o crescimento foi bastante expressivo, que ficou 2,5 vezes maior que o número de postos de trabalho criados por médios e grandes negócios no mês. A saber, estes empreendimentos geraram 70,9 mil vagas em maio. As informações fazem parte do levantamento que o Sebrae fez a partir da base de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.
Vale ressaltar que maio é o 11º mês seguido de resultado positivo das micro e pequenas empresas em relação à geração de empregos. “Mesmo com os fortes impactos na queda de faturamento dos pequenos negócios, causado pela pandemia do coronavírus, esse segmento tem sido o responsável pela sustentação do nível de emprego no Brasil”, afirmou o presidente do Sebrae, Carlos Melles.
Micro e pequenas empresas também lideram criação de empregos em 2021
De acordo com o Sebrae, as micro e pequenas empresas geraram 858.419 novos postos de trabalho. Essa quantidade supera em três vezes os empregos criados por médias e grandes empresas (279.195) nos cinco primeiros meses deste ano.
Ainda segundo o levantamento, todas as micro e pequenas empresas conseguiram encerrar maio com um saldo positivo no quesito geração de emprego, independentemente do setor. E foi o setor de serviços, um dos mais afetados pela pandemia da Covid-19, que figurou como o destaque do mês.
Em resumo, os serviços geraram 78,6 mil vagas em maio. Na sequência, ficaram: comércio (51,4 mil vagas), construção civil (25 mil vagas) e indústria da transformação (21 mil vagas). Já entre as Unidades Federativas (UFs) do Brasil, São Paulo liderou o ranking, com 50,2 mil. Completando o top três, ficaram Minas Gerais (20,7 mil) e Rio de Janeiro (14,4 mil).
Por fim, o Sebrae também fez uma análise comparativa dos empregos criados em relação à população de cada UF. Nesse caso, o Amazonas ocupara a primeira posição, com 19,8 empregos a cada mil habitantes. Em seguida, ficaram Pará (com 15,5 empregos) e Piauí (com 14,34 empregos a cada mil habitantes).
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