São diversos os benefícios do INSS que o instituto paga aos brasileiros que realizam contribuições. Tão diversas quanto eles são as regras para obtê-los, o que faz com que muitas mentiras a respeito deles sejam contadas. Algumas confusões geradas estão atreladas a quem recebe o benefício, outras, à época do seu recebimento. Continue acompanhando este artigo para saber quais são a mentiras que você já ouviu a respeito dos benefícios do INSS e, provavelmente, acreditou e, até mesmo, reproduziu.
O valor da aposentadoria não se equivale à contribuição
Ainda que pareça injusto, o valor que um brasileiro que contribui com o INSS ao se aposentar não é o mesmo que ele receberá quando, de fato, iniciar o processo da aposentadoria. E muitas não sabem disso, pensando que contarão com o valor exato das parcelas que pagavam ao instituto. E isso é uma das mentiras que gira em torno dos benefícios do INSS.
Na verdade, o valor do benefício não é fixo para cada pessoa e varia muito, de acordo com o tempo de contribuição, a idade da entrada na aposentadoria, a profissão que a pessoa exercia, o seu sexo e o tipo de benefício que ela recebe. Portanto, ao se aposentar, não conte que receberá o valor cheio daquilo que pagava.
Para ter certeza dos valores aos quais se tem direito, é preciso contatar profissional da área para realizar as contas. No entanto, em geral, o beneficiário recebe como parcela a média do cálculo de todos os seus recolhimentos feitos ao INSS a partir de março de 1994.
Ao se casar de novo, perde-se a pensão por morte
Com certeza você já escutou falar que, uma pessoa que recebe a pensão por morte, se casar novamente, a perderá. Entretanto, essa é uma inverdade a respeito dos benefícios do INSS, uma vez que nada, na verdade, impede que a pessoa continue recebendo o benefício. E isso pode acontecer mesmo que ela acabe contraindo novo matrimônio.
Outro erro comum sobre a pensão por morte
Além da inverdade já mencionada, muitas pessoas também pensam que a pensão por morte cessa quando o menor, a quem o benefício é direcionado, para, ou termina os seus estudos. Erroneamente, interpreta-se que os filhos de pais que lhes deixaram pensão por morte, assim que terminarem a escola, deixarão de receber o valor deixado pelo pai/mãe.
Entretanto, isso é outra mentira contada a respeito dos benefícios do INSS. Isso porque benefício da pensão por morte cessa quando o beneficiário completar os seus 21 anos de idade, estando estudando ou não. A menos em casos nos quais ele é deficiente, hipótese na qual a pensão será recebida pelo resto de sua vida.
Presos recebem auxílio-reclusão
Por fim, a última das mentiras a respeito dos benefícios do INSS é que todos os presos recebem auxílio-reclusão. Muitas pessoas se indignam com o fato de uma pessoa ser presa e, ainda assim, receber auxílio na cadeia. Entretanto, esse é um direito daquelas pessoas que contribuíram ao INSS ativamente e foram presas como contribuintes. Isso significa que, apenas tem direito ao auxílio-reclusão quem, de fato, pagava as parcelas para obtê-lo nesses casos.