Ao decidir entre participar de um consórcio ou optar por um financiamento, é fundamental analisar cuidadosamente a situação financeira atual. No caso do financiamento, o indivíduo adquire o imóvel e assume o pagamento das parcelas, acrescidas de juros e encargos. Embora ele receba a posse do imóvel, a propriedade permanece com o financiador até que o pagamento seja totalmente concluído.
Por outro lado, ao participar de um consórcio, a pessoa realiza uma compra programada. Isso implica em comprometer-se a pagar uma parcela fixa mensal e, ao final do período, tem a garantia de receber o valor correspondente para comprar o imóvel. É importante considerar que, durante esse período, o consorciado não utiliza o imóvel e deve ter outra opção de moradia.
Assim, é crucial avaliar se é possível aguardar a conclusão do pagamento para receber o imóvel no caso do consórcio. Para aqueles que já estão em negociação para aquisição da casa e necessitam do recurso para concretizar a compra, o financiamento imobiliário pode ser a melhor escolha. Por outro lado, para aqueles que estão em uma fase anterior, ou seja, têm a intenção de adquirir o imóvel, mas não imediatamente, o consórcio se torna uma opção mais adequada.
Financiamento
O financiamento, considerado um método mais tradicional, envolve entrar em contato com uma instituição financeira, que avaliará sua capacidade de compra em relação ao valor da casa desejada.
Após a avaliação, é necessário dispor de 10% a 20% do valor do imóvel como entrada para o financiamento. A partir desse momento, mensalmente, o indivíduo passa a efetuar o pagamento das parcelas conforme o contrato estabelecido.
Além disso, é importante estar atento a taxa de juros da operação. Com isso, o financiamento pode ser interessante em casos em que há necessidade imediata de aquisição do bem junto a boas condições de compra.
Consórcio
O consórcio representa uma alternativa viável para quem deseja adquirir um imóvel, mas não dispõe do recurso necessário para efetuar a compra à vista. Ao aderir a um consórcio, o indivíduo se torna parte de um grupo, recebendo uma cota que corresponde ao valor previamente estipulado e contratado.
A partir desse momento, o participante efetua o pagamento das mensalidades, tornando-se elegível para receber a carta de crédito por meio de lance ou sorteio. Uma vez contemplado, o cotista tem acesso à carta de crédito, que pode ser utilizada como pagamento para o imóvel.
Dicas de investimentos antes de adquirir um imóvel
Produtos de renda fixa, que oferecem menor exposição a riscos. Opções como Tesouro Direto e CDBs são consideradas vantajosas atualmente, proporcionando a flexibilidade de resgate a qualquer momento, caso surja uma boa oportunidade para adquirir o imóvel desejado.
Por outro lado, para os investidores com perfil mais arrojado, que buscam maiores retornos mesmo diante de possíveis riscos, alocar uma parcela do dinheiro (entre 15% e 20%) em investimentos de renda variável. No entanto, é crucial que a pessoa tenha conhecimento sobre esses investimentos e esteja ciente do nível de risco que está disposta a assumir. Em suma, a escolha dos produtos financeiros para a aquisição do imóvel dependerá do perfil e da tolerância ao risco de cada indivíduo. Buscar a orientação de especialistas e ter noção clara dos objetivos e possibilidades financeiras é essencial para tomar decisões acertadas nesse processo.