Comissão discutirá na Câmara dos Deputados a exploração da Petrobras na Amazônia. A saber, o debate foi um pedido do deputado Ivan Valente (Psol-SP) e contará com diferentes pessoas com a finalidade de discutir a decisão do Ibama em relação à exploração da Petrobras.
Para ficar por dentro do que será discutido neste debate, continue conosco na leitura até o final.
Divisão de opiniões sobre a exploração da Petrobras na Amazônia
O deputado Ivan Valente (Psol-SP) afirmou que as comunidades indígenas que vivem na área que a Petrobras deseja explorar, sofreriam os impactos. Especialmente se houvesse vazamento de petróleo que poderia gerar, portanto, problemas incorrigíveis à região e às pessoas que dependem das terras.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima também apoiou a decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Marina Silva afirmou que este impedimento é a decisão de um governo que obedece às determinações dos órgãos. E, por conta de ser uma obra grande, a decisão do governo é de que farão uma “avaliação ambiental estratégica”.
No entanto, há também deputados que criticaram a decisão do Ibama. O deputado Zé Trovão (PL-SC) afirmou que esta decisão impede o país de uma possibilidade de colocar 11 trilhões de reais nos cofres. Da mesma maneira ressaltou que com esse recurso, outros recursos como se água, saneamento, educação poderiam chegar na Amazônia.
Assim também o deputado Delegado Fábio Costa (PP-AL) salientou que as obras na região do Amazonas fariam aumentar a produção de petróleo no país e com isso, ajudar pessoas em situação de extrema vulnerabilidade.
Outro deputado que se mostrou contra a decisão do Ibama foi o deputado Acácio Favacho (MDB-AP) que afirmou que a decisão que envolve as pessoas no norte do país, foi feita de um escritório em Brasília. Criticando, desta forma, a ministra e os técnicos que tomaram a decisão.
Resposta do Ibama sobre a exploração da Petrobras na Amazônia
A princípio, o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, justificou a decisão pela ausência de uma avaliação, conforme exige a portaria feita pelos ministério de Meio Ambiente e Minas de Energia. Ele também afirmou que tentou negociar com a petrolífera, pedindo oito vezes, à Petrobras, as complementações. Agostinho também destacou que já licenciou vinte e três atividades neste ano para a estatal e que, sendo assim, não possui nada contra a empresa.
Pessoas convidadas para o debate
Para o debate na Câmara dos Deputados, há o convite aos seguintes nomes:
- Rodrigo Agostinho, presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis;
- Jean Paul Terra Prates, presidente da Petrobrás;
- Rodolfo Henrique de Saboia, Diretor-Geral da Agência Nacional de Petróleo – ANP;
- Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo – IBP;
- Ticiana de Oliveira Alvares, diretora técnica do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás e Biocombustíveis – Inep;
- Deyvid Bacelar, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros – FUP.
- Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense;
- Suely Araújo, especialista sênior em políticas públicas do Observatório do Clima.
O debate acontece na próxima quarta-feira, dia 31.
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