Na noite do último sábado (27), a Caixa Econômica Federal realizou o sorteio do concurso 2.596 da Mega-Sena. O valor do prêmio estava estimado em R$ 45 milhões para quem acertasse os seis números, pois já estava acumulado!
Entretanto, de acordo com a CAIXA, nenhuma aposta acertou todas as seis dezenas. Por esse motivo, o prêmio acumulou novamente, e agora está estimado em 57 milhões de reais!
Apesar disso, a quina registrou 71 apostas vencedoras. Cada uma vai pegar o prêmio de R$ 64.445,75. Já a quadra teve 4.564 ganhadores, cabendo a cada acertador R$ 1.432,21.
O sorteio foi realizado às 20h, no horário de Brasília, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Caixa. As dezenas sorteadas foram: 34 – 35 – 39 – 47 – 51 – 56.
Quando é o próximo sorteio da Mega-Sena?
O próximo sorteio da Mega-Sena com o prêmio acumulado será na quarta-feira (31).
Em relação a Mega-Sena, ganham prêmios aqueles que acertarem seis, cinco ou quatro números sorteados, de um total de 60 disponíveis no volante de apostas. Sendo assim, é possível aumentar as chances marcando até 20 dezenas.
Além disso, o apostador ainda pode deixar que o sistema escolha os números, na aposta Surpresinha. Para completar, também pode concorrer com os mesmos números por dois, quatro ou oito concursos consecutivos, na aposta Teimosinha.
Último vencedor
Com esse novo prêmio acumulado, o último vencedor da bolada da Mega-Sena continua sendo o vencedor do sorteio do último dia 11. Uma única aposta simples e feita pela internet na cidade de Itanhangá, no Mato Grosso, acertou o prêmio da Mega-Sena de R$ 43.295.767,40. Os números premiados foram: 10-11-21-23-28-30.
Além disso, a quina saiu para 116 apostas. Assim, cada ganhador levou o prêmio de R$ 31.279,23. Já a quadra saiu para 7.633 apostadores, e cada um deles vai ficar com R$ 679,07.
Vale a pena lembrar que, desde o dia 30 de abril, as apostas para a Mega-Sena, Lotofácil, Lotomania e para a Quina ficaram R$ 0,50 mais caras. Esse reajuste foi anunciado pela Caixa Econômica Federal no último dia 10. Ele faz parte de um pacote de mudanças nos valores das Loterias da Caixa, de até 25% nos preços.
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Aumento nos preços das apostas
Dessa forma, com esse novo ajuste, a aposta simples para o prêmio da Mega-Sena passou a custar R$ 5. No caso da Quina, as apostas subiram para R$ 2,50. Da mesma maneira, as apostas da Lotofácil e a Lotomania, passam a custar R$ 3 cada.
Desde o dia 3 de maio, o reajuste também atingiu as apostas da Timemania e Dia de Sorte. Segundo a Caixa, esse aumento foi necessário para recuperar o valor monetário das apostas. Isso foi calculado com base na atualização de seus valores originais utilizando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em outras palavras, isso significa que o preço das apostas ficou defasado em relação à inflação.
O último reajuste nas Loterias da Caixa havia acontecido em novembro de 2019. Nesse caso, o valor da Mega-Sena havia subido de R$ 3,50 para R$ 4,50. Sendo assim, isso demonstrou na época uma alta de 28,6%.
Valor do prêmio da Mega-Sena, Quina, Lotofácil e Lotomania
Esse aumento do valor das apostas pode representar um aumento no prêmio. No caso da Mega-Sena, isso pode acontecer pois do valor total arrecadado por concurso, 43,35% são destinados à premiação. Dessa forma, se o mesmo número de apostas for realizado com um preço mais alto, a cifra arrecadada tende a subir. Dessa forma, isso acaba elevando o valor do prêmio.
O que mais o IPCA pode afetar, além da Mega-Sena, Quina, Lotofácil e Lotomania?
Não é só o preço das loterias que o IPCA afeta. Ele tem uma forte participação na alta dos preços dos aluguéis, por exemplo. Isso se deve ao fato de que, durante a pandemia, parte das negociações também foram feitas para trocar o tradicional Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M, também conhecido como “inflação do aluguel”) pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA, a inflação oficial do país) como indexador nos novos contratos.
Dessa forma, nos momentos mais críticos durante a pandemia, em 2021, o IGP-M chegou a acumular uma variação positiva de mais de 37%. Isso acabou pressionando a alta dos preços das commodities e o avanço da inflação no atacado. Por esse motivo, diversos proprietários que possuíam contratos indexados no IGP-M anteriormente, acabaram optando por substituir o índice pelo IPCA.
É justamente essa escolha pelos contratos indexados pela inflação oficial do país que também ajuda a explicar o aumento dos preços dos aluguéis atualmente. Enquanto o IPCA acumula uma alta de 5,60% nos 12 meses até fevereiro deste ano, o IGP-M teve uma variação positiva de 1,86% durante o mesmo período.
De certa forma, isso também acaba incentivando o proprietário a fazer o repasse de preços ao locador. Assim, uma vez que a inflação sobe, ela reflete na renda do proprietário. Por esse motivo, ele muitas vezes busca repor esses valores perdidos no aluguel.
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Alimentação
Além do aluguel, outro item essencial aos brasileiros é o alimento. Nesse setor, também é muito comum encontrarmos um aumento considerável nos preços a cada ano.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,53%, desacelerando depois de ter avançado 0,62% em dezembro de 2022.
Ainda em comparação a dezembro do ano passado, o IPCA sofreu influência do grupo Alimentação e Bebidas, que avançou 0,59%, contribuindo com 0,13 ponto percentual para a alta do índice geral. Assim, os alimentos que sofreram uma grande influência foram a batata-inglesa e cenoura, que saltaram 14,14% e 17,55%, respectivamente, por consequência da grande quantidade de chuvas nas regiões produtoras.
Entretanto, o preço da cebola apresentou uma queda de 22,68%. Isso aconteceu por conta da maior oferta vindo das regiões Nordeste e Sul, locais onde esse item teve alta de mais de 130% em 2022.
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Outros setores
Além dos alimentos, podemos considerar também a inflação de serviços. Nessa caso, ela seguiu pressionando ao acelerar a 0,60% em janeiro, de 0,44% no mês anterior, acumulando em 12 meses alta de 7,80%. De todos os nove grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA, apenas o setor de Vestuário apresentou variação negativa em janeiro, de 0,27%. Essa foi a primeira queda após 23 meses seguidos de altas graças. Isso aconteceu devido aos descontos e promoções realizadas tipicamente em dezembro, devido ao Natal.
Já no setor de transportes, foi ele quem exerceu o segundo maior impacto positivo sobre o IPCA em janeiro desse ano. Assim, sua alta foi para 0,55%, em relação aos 0,21% no mês anterior. Dessa forma, acabou contribuindo com 0,11 ponto percentual para o índice geral. Assim, os combustíveis tiveram alta de 0,68%, puxados pelo aumento nos preços da gasolina (0,83%) e do etanol (0,72%).
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