Novidade para quem tem registro no Cadastro Único! Um acordo inédito foi firmado entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) e o grupo Carrefour no final de março.
A saber, o objetivo é garantir a formação de mão de obra e a inclusão socioeconômica de beneficiários do Bolsa Família.
A ideia, segundo o ministro do MDS, Wellington Dias, é oferecer oportunidades de emprego que funcionem como “porta de saída” do programa, garantindo melhor qualidade de vida.
Foco para o público do Cadastro Único
O acordo de cooperação técnica que envolve o grupo Carrefour Brasil tem como alvo as pessoas inscritas no Cadastro Único, com 18 anos ou mais.
Dessa forma, por meio de processos seletivos, a empresa vai apoiar a inserção dessas pessoas no mercado de trabalho. Vale destacar que haverá prioridade para as mulheres negras e outros perfis em situação de vulnerabilidade.
Além disso, durante a vigência do termo de cooperação, inicialmente de 12 meses, pelo menos 10% das vagas abertas pelo Carrefour terão destino para os inscritos no Cadastro Único.
Ainda mais, haverá treinamento para a qualificação de caixas, pessoal de estoque, de limpeza e de atendimento.
Sendo assim, de acordo com nota do ministério, a empresa projeta a necessidade de 10 a 20 trabalhadores adicionais por mês no Piauí, onde ocorreu a celebração do acordo.
“Vamos ter acesso ao CadÚnico para poder contratar algumas pessoas que precisam de um trabalho, que querem sair dessa situação de vulnerabilidade, e crescer dentro de uma empresa como a nossa”, afirmou o CEO do Carrefour Brasil, Stéphane Maquaire, na assinatura do convênio.
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Iniciativa não será a única
Wellington Dias disse esperar a celebração de outros acordos do gênero. Aliás, estão em andamento negociações com setores como bebidas, construção civil e energia.
Assim, a meta é chegar a 1 milhão de beneficiários do Bolsa Família empregados no setor privado por meio de iniciativas semelhantes à do Carrefour.
“Vamos pactuar com os vários setores da economia. O presidente Lula quer que a gente, além de cuidar dos mais pobres, abra oportunidade pelo emprego e pelo empreendedorismo”, afirmou o ministro.
Por fim, cabe ressaltar que quando a renda familiar ultrapassar meio salário mínimo per capita, o benefício do Bolsa Família é descontinuado, mas não há saída do Cadastro Único.
Ainda mais, pela regra de proteção, o beneficiário pode permanecer no programa por até 24 meses, contados a partir da atualização cadastral da nova renda familiar, recebendo 50% do valor do benefício a que teria direito.
E não é só isso. Terão prioridade na concessão do benefício as famílias que se desligarem voluntariamente do programa, que estiverem na regra de proteção ou tiverem saído do programa e precisarem retornar após 24 meses.
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