MC Pipokinha ficou famosa nas redes sociais por conta de suas performances, em shows, sexualmente explícitas e com letras insinuantes. Aos 24 anos de idade, Doroth Helena de Souza Alves se autodenomina como “Rainha da P*taria” e conta com mais de um milhão de ouvintes no Spotify.
Método simples para tirar queimado do ferro de passar
Com performances simulando sexo ao vivo, a jovem revelou em entrevista ao podcast ‘Creators’, que repercutiu nesta quinta-feira (16), logo depois de fãs tirarem sua roupa em show, que vê o assédio como algo normal: “Assédio todo mundo sofre. Isso é a coisa mais normal que existe. Agora vai saber de você se defender. A partir do momento em que o menino meteu a mão na minha calcinha e puxou, eu não gostei, eu bati nele e já serviu de exemplo para os outros”.
A funkeira deixou claro que se vestir de modo sensual não é convite para o sexo, mas que o assédio nessas circunstâncias é inevitável: “Se você não sabe se defender, evita, não use roupa curta. Se não sabe lidar com o assédio, se você não tem boca e não tem peito para bater de frente com o cara e falar ‘não é não’, se vai ficar com medo quando ele mexer com você, não use roupa curta. Usar roupa curta não é para qualquer uma, minha roupa não é convite. As pessoas não entendem que todo mundo tem o corpo livre”.
Ao falar sobre o assédio que sofreu, Pipokinha diz que bateu no fã que enfiou a mão na sua calcinha, mas que se for feito um pedido, ela não vê problemas em pessoas mexendo nos seus seios ou bunda – até até checarem seu piercing na vagina: “Eu sou muito foda com os meus fãs. Quando vejo que é fã, que chega suave, na humildade, eu mesmo tiro a bunda para fora, mando pegar. Agora quando o cara chega achando que é bagunça não, não”.
A cantora diz que ama transar
Na mesma entrevista, MC Pipokinha revelou que já foi bastante julgada por outras MCs por falar tão explicitamente sobre assuntos polêmicos: “Muitas MCs mulheres não aceitaram gravar comigo porque eu canto putaria pesada. Aí hoje eu tô muito estourada e elas pediram para gravar. Eu gravo porque não sou melhor que ninguém. Elas precisam de mim e eu preciso delas”.
A artista diz que os feats foram negados por ela ser considerada vulgar, pontuando: “Porque eu falo mesmo, porque diferente delas que não gostam de serem chamadas de puta, mas pedem o Pix, eu falo. Eu não preciso do Pix, sempre dei porque eu gosto de dar. Eu gosto de dar para pobre, os vagabundos, maloqueiros, eu gosto de dar para eles. Então eu que faço Pix para eles. Eu amo vocês meus pretinhos gostosinhos. Nunca fui interesseira para ficar com homem que tem dinheiro, sempre fiquei com maloqueiro”.
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