O rendimento real habitual no Brasil ficou em R$ 2.532 no trimestre móvel encerrado em abril deste ano. Na comparação com o trimestre móvel anterior, houve estabilidade. Isso também aconteceu em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Da mesma forma, a massa de rendimento habitual ficou estável quando comparada ao trimestre móvel anterior, com um volume de R$ 212,3 bilhões. No entanto, a massa apresentou uma queda firme de 5,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o que corresponde a uma perda expressiva de R$ 12,1 bilhões em 12 meses.
A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou as informações nesta quarta-feira (30). Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), que também mostrou que o desemprego no Brasil manteve a taxa recorde alcançada no primeiro trimestre de 2021.
Informalidade recua no ano
Além disso, o IBGE também divulgou a taxa de informalidade no Brasil, que atingiu 39,8% da população ocupada entre fevereiro e abril deste ano. A propósito, esse percentual corresponde a 34,2 milhões de trabalhadores informais do país.
Com o resultado, a taxa apresentou leve alta de 0,1 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior. Já na comparação com o mesmo trimestre móvel de 2020, o aumento foi ainda maior, de 1,0 p.p., já que a taxa de informalidade chegava a 38,8% à época.
População na força de trabalho cai
Ainda segundo o IBGE, a taxa da população na força de trabalho manteve estabilidade em relação ao trimestre móvel anterior. Por sua vez, na comparação com o mesmo período do ano passado, a taxa caiu 1,3%, o que representa uma redução de 1,4 milhão de pessoas nessa situação.
Em suma, o IBGE estimou que a força de trabalho do país englobava 100,7 milhões de pessoas no trimestre encerrado em abril. Esse grupo inclui pessoas ocupadas e desocupadas do Brasil. Aliás, o montante representa 1,4 milhão de pessoas a menos na força de trabalho do Brasil em relação ao mesmo trimestre de 2020.
Por fim, a população fora a força de trabalho disparou em 12 meses. Em número absolutos, houve um crescimento de 5,5 milhões de pessoas nessa condição. Isso representa uma disparada de 7,7% em relação ao mesmo trimestre de 2020. Na comparação com o trimestre móvel anterior, a taxa ficou estável.
Leia Mais: Número de trabalhadores com carteira assinada despenca 8,1% em um ano