Maria Rita desabafou nas redes sociais, em testemunho que viralizou nesta quinta-feira (13), sobre as comparações dela com a mãe, Elis Regina. Dez anos depois de lançar o álbum ‘Redescobrir’, apenas interpretando músicas da matriarca, a cantora ainda é criticada pelo público.
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Farta dessa situação, Maria Rita decidiu pedir pelo fim de ataques contra ela: “Acho curioso quando dizem que têm ranço de mim porque eu dizia que não gostaria que me comparassem à minha mãe (no início da minha carreira), mas gravei um disco/DVD em homenagem a ela (dez anos depois)”.
“Não querer que me comparem tinha –e tem– dois principais motivos: 1. Ser eu, ser livre para cometer meus erros e ter minhas conquistas, escrever uma história distinta à dela. 2. Ninguém se compara à incomparável. Ninguém”, garantiu a intérprete de ‘Cara Valente’.
Após retomar o assunto, nesta quarta-feira (13), Maria garante que não quer imitar a mãe, já que ambas têm estilos muito diferentes e finalizou: “Nossa história, a minha e a dela, é tão mais maneira que isso… Ela me amava loucamente, quase pirou quando eu nasci, dizia que eu era a companheira dela… Amor de mãe!. E eu acho que eu canto para caralho! Mas não chego aos pés de dona Elis. Mas quem chega?”.
🗣🗣🗣 acho curioso quando dizem que têm ranço de mim pq eu dizia que não gostaria que me comparassem à minha mãe (no início da minha carreira) mas gravei um disco/dvd em homenagem a ela (10 anos depois).
— Maria Rita (@MariaRita) January 12, 2022
Rita Lee recebeu ajuda de Elis Regina durante a ditadura
Rita Lee relembrou em live recente com Ronnie Von, que repercutiu no ano passado, sobre a vez que ela foi presa em 1976, durante a ditadura militar.
Na época, grávida de seu primeiro filho, a cantora conta que recebeu ajuda de uma pessoa que jamais imaginou: a própria Elis Regina. Isso porque, na época, as duas não se davam nada bem: “Fiquei grávida e fui presa. Foi um carma louco. A primeira vez que engravidei na vida fui presa inocentemente. Naquela época dos festivais da Record, Mutantes e Tropicalismo, Elis passava pela gente virando a cara. Ela fez parte daquela passeata contra o uso da guitarra elétrica na música brasileira. A última pessoa que eu esperava que fosse me visitar na cadeia era a Elis”.