O percentual de empregados do Brasil com carteira de trabalho assinada chegou a 75,1% no segundo trimestre. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última terça-feira (31).
De acordo com o IBGE, 18 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas inferiores à média nacional no segundo trimestre. A saber, o Maranhão teve o menor percentual de empregados formais do setor privado no país, de apenas 49,2%. Isso quer dizer que menos da metade dos trabalhadores do setor privado do estado não tinham a carteira de trabalho assinada.
Vale destacar que o Maranhão foi o único estado brasileiro a registrar uma taxa inferior a 50%. Em seguida, ficou o Pará, com um percentual de 53,1% de trabalhadores do setor privado com carteira assinada. E outros cinco estados ficaram com taxas inferiores a 60%: Bahia (56,0%), Sergipe (56,6%), Piauí (57,1%), Paraíba (58,1%) e Ceará (58,4%).
Santa Catarina tem maior percentual do país
A PNAD também revelou o outro lado do ranking. Em resumo, Santa Catarina, que teve a menor taxa de desocupação do país no trimestre, também apresentou o maior percentual de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada. No estado, 90% dos profissionais privados tinham um emprego formal.
Também registraram taxas elevadas os seguintes estados: Rio Grande do Sul (84,3%), Paraná (82,5%), São Paulo (82,4%) e Rio de Janeiro (80,4%). Já em relação às regiões do país, as menores taxas ficaram com o Nordeste (58,4%) e o Norte (60,1%).
Por fim, o IBGE ainda destaca que, entre os trabalhadores domésticos, o percentual de carteira assinada atingiu apenas 25,7%. Isso quer dizer que três a cada quatro profissionais do setor trabalhavam de maneira informal, sem assinatura da carteira de trabalho.
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