O percentual de empregados do Brasil com carteira de trabalho assinada chegou a 74,1% no terceiro trimestre deste ano. Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados na última quarta-feira (1º).
De acordo com o IBGE, 18 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas inferiores à média nacional no terceiro trimestre. A saber, o Maranhão continuou com o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (49,6%). Isso quer dizer que menos da metade dos trabalhadores do setor privado do estado não tinham a carteira de trabalho assinada.
Vale destacar que o Maranhão foi o único estado brasileiro a registrar uma taxa inferior a 50%, assim como no segundo trimestre, quando a taxa ficou em 49,2%. Em seguida, ficaram Pará (52,0%), Sergipe (52,8%), Piauí (54,0%), Bahia (54,9%) e Ceará (57,6%), únicas UFs com taxas inferiores a 60%.
Santa Catarina tem maior percentual do país
A PNAD também revelou a outra ponta do ranking. Em resumo, Santa Catarina, que teve a menor taxa de desocupação do país no trimestre, também apresentou o maior percentual de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada. No estado, 89,2% dos profissionais privados tinham um emprego formal.
As outras UFs com taxas superiores as da média nacional foram: Rio Grande do Sul (82,9%), São Paulo (81,8%), Paraná (80,9%), Rio de Janeiro (78,4%), Mato Grosso (77,5%), Distrito Federal (77,5%), Mato Grosso do Sul (77,2%) e Espírito Santo (74,5%). Já em relação às regiões do país, as menores taxas ficaram com o Nordeste (58,4%) e o Norte (60,1%).
Por fim, o IBGE ainda destaca que, entre os trabalhadores domésticos, o percentual de carteira assinada atingiu apenas 24,4% do total. Isso quer dizer que três a cada quatro profissionais do setor trabalhavam de maneira informal, sem a assinatura da carteira de trabalho.
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