O Brasil registrou 34,9 milhões de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada no primeiro trimestre de 2022. Isso representa 74,1% dos empregados formais do país, ou seja, quase três em quatro trabalhadores formais estão com a carteira assinada.
A saber, os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Aliás, o instituto divulgou as informações nesta sexta-feira (13).
De acordo com o IBGE, 17 das 27 Unidades da Federação (UFs) tiveram taxas inferiores à média nacional no período. E o Maranhão permaneceu com o menor percentual de empregados formais do setor privado no país (47,3%). Isso quer dizer que menos da metade dos trabalhadores do setor privado do estado não tinham a carteira de trabalho assinada.
Vale destacar que o Maranhão foi o único estado brasileiro a registrar uma taxa inferior a 50%, assim como vem ocorrendo nos trimestres anteriores. Em seguida, ficaram Pará (51,3%), Piauí (51,4%), Paraíba (55,6%), Bahia (55,9%), Sergipe (55,9%), Ceará (56,2%) e Tocantins (59,9%), únicas UFs com taxas inferiores a 60%.
Santa Catarina tem maior percentual do país
A PNAD também revelou a outra ponta do ranking. Em resumo, Santa Catarina, que teve a menor taxa de desocupação do país no trimestre, também apresentou o maior percentual de trabalhadores do setor privado com a carteira de trabalho assinada. No estado, 88,2% dos profissionais privados tinham um emprego formal.
As outras UFs com taxas superiores as da média nacional foram: São Paulo (82,4%), Rio Grande do Sul (81,1%), Paraná (81,0%), Mato Grosso (78,8%), Distrito Federal (77,6%), Rio de Janeiro (77,0%), Mato Grosso do Sul (76,7%), Espírito Santo (74,6%) e Minas Gerais (74,3%).
Já em relação às regiões do país, as menores taxas ficaram com o Nordeste (56,9%) e o Norte (59,9%).
Por fim, o IBGE destacou que, entre os trabalhadores domésticos, o percentual de carteira assinada atingiu apenas 25,0% do total. Isso quer dizer que três em cada quatro profissionais do setor trabalhavam de maneira informal, sem a assinatura da carteira de trabalho.
Leia Mais: Moeda rara de R$ 1 chega a valer até R$ 7 mil; confira o modelo