A Polícia Civil revelou, no sábado (14), que mãe e filho esconderam, dentro de um apartamento, por dois dias, o corpo da dubladora Christiane Louise de Paula da Silva, antes de ocultá-lo na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
De acordo com as informações, a dubladora, que atuava na profissão desde 1994 e fazia, entre outras vozes, a da personagem Margarida, da Disney, foi morta em julho deste ano depois de ter acolhido o economista Pedro Paulo Gonçalves Vasconcellos da Costa, de 27 anos, em sua casa, em Ipanema, na Zona Sul da capital carioca.
Conforme a Polícia Civil, os dois eram amigos há quatro anos e haviam se conhecido em uma clínica psiquiátrica, onde passaram por tratamento. Ainda segundo a corporação, o economista estaria passando por crises e, por isso, passou a viver com a dubladora, pouco menos de um mês antes do crime.
Na última sexta-feira (13), Pedro Paulo foi preso e confessou a autoria do assassinato. Todavia, afirmou que o cometeu por legítima defesa, versão que o inquérito da polícia descartou.
Ocultação do corpo da dubladora
Após a morte de Christiane, o economista contou com a ajuda da mãe, Eliane Gonçalves Vasconcellos da Costa para ocultar o corpo da vítima – ela, mãe do suspeito, ainda não foi encontrada.
Com a apuração constatou-se que, após deixar o corpo no apartamento por dois dias, os dois descartaram os restos mortais da vítima em uma área de vegetação em Grumari, na Zona Oeste do Rio.
Ainda de acordo com as investigações, os restos mortais da dubladora foram embalados em lençóis, colocados em sacos plásticos e deixados por mãe, filho e uma terceira pessoa não identificada, na área de vegetação.
Por fim, a Polícia Civil revelou que, até o momento, a principal suspeita é a de que a motivação para o crime tenha sido “patrimonial”, visto que Pedro Paulo e a mãe pretendiam, segundo as investigações, se apoderarem dos bens de Christiane.
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