No mundo das criptomoedas, existem algumas mais populares que outras. Contudo, nessa semana, uma informação foi, no mínimo, curiosa. Isso porque a criptomoeda Luna, que não está entre as maiores do mundo, tomou o posto de segundo lugar nas moedas digitais usadas em staking. Isso porque as taxas do operador estão bastante atrativas.
Com isso, o Ethereum, que estava em segundo lugar, perdeu seu posto para a promissora criptomoeda. Por isso, nesse texto, vamos falar sobre a Luna, quais os fundamentos dela e como você pode usá-la na sua carteira de investimentos daqui em diante.
O que é a Luna?
A criptomoeda Terra, de código Luna, é a moeda digital de uma blockchain. Em termos mais amigáveis, é um sistema que faz pagamentos, assim como o Pix, Ted e DOC. Contudo, em vez de ser dirigido por governos, a Terra (Luna) é um sistema descentralizado, com transferências praticamente irrastreáveis por pessoas comuns.
Para ganhar a confiança dos investimentos, a Luna nasceu com um propósito de acabar com a volatilidade das criptomoedas mais consolidadas no mercado. Para isso, ela é uma criptomoeda que tem diversos lastros, como o dólar, o yuan, o euro e até direitos especiais de saque (DES) do FMI. Contudo, ela não pode ser considerada uma stablecoin, por conta dos diversos lastros. Por isso, ela é uma cesta de moedas internacionais, o que dá bastante segurança ao investimento, além de diminuir bastante sua volatilidade.
Atualmente, ela ocupa a décima posição entre as maiores moedas digitais do mundo. Além disso, ela tem o objetivo de se tornar o meio de pagamento mais seguro das moedas descentralizadas. Para isso, ela usa sistemas bastante eficientes, somando isso ao lastro em diversas moedas físicas.
Usando ela em staking
Segundo sites especializados em criptomoedas, cerca de 41% dos investidores que investem em Luna trancaram ela em operações de staking. Por conta disso, ela ocupa o segundo lugar, ficando atrás apenas de Solana, que detém percentuais bem maiores, na casa dos 75%. Além disso, ela ultrapassou o Ethereum, que tem percentuais parecidos.
Apesar disso, a rentabilidade não é tão boa. Isso porque essas operações estão pagando retornos de 7% para staking em Luna. Isso fica abaixo de títulos consolidados no mercado, como o Tesouro Direto ou, ainda, o tesouro americano atrelado à inflação. Apesar disso, fica abaixo apenas de staking em Avalanche, outra criptomoeda, que paga quase 10% ao ano.
Para fazer essas operações, basta ter a criptomoeda em carteira em uma corretora de criptomoeda. Depois disso, basta solicitar à corretora que faça o staking dos valores. O pagamento será feito na própria criptomoeda. Por isso, além de ganhar na rentabilidade da operação, você consegue ganhar na possível valorização da moeda digital, como a Luna.
Apesar disso, especialistas afirmam que é preciso diversificar a sua carteira de criptomoedas, assim como nos investimentos tradicionais. Dessa forma, não é correto fazer staking de todas as moedas, principalmente por conta de possíveis necessidades de resgate no curto prazo.