Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, participará nesta semana da cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão – a última vez que um chefe do Executivo brasileiro esteve no encontro, que reúne líderes dos países mais ricos do mundo, foi em 2009, quando o próprio petista esteve na reunião, que na ocasião aconteceu na Itália.
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Assim como publicou o Brasil123, Lula foi convidado por Fumio Kishida, primeiro-ministro do Japão, que neste ano ocupa a presidência rotativa do bloco, que é formado pelo país e pela: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido – a União Europeia também está no grupo.
O Brasil, assim como Austrália, as Ilhas Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, República da Coreia e o Vietnã, além de representantes das Nações Unidas, Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, Agência Internacional de Energia, União Europeia entre outras organizações, participará do evento como convidado.
Temas em debate no G7
De acordo com as informações, no encontro, os chefes de Estado irão discutir temas como a guerra na Ucrânia, o acompanhamento da inflação nas economias do mundo e assuntos como:
- O enfrentamento das vulnerabilidades dos países de média e baixa renda por conta da crise da dívida;
- A aceleração de ações voltada à mudança do clima e da transição energética;
- A ajuda internacional para obtenção do equilíbrio energético;
- O fortalecimento da arquitetura internacional no campo da saúde pública.
Conforme apontou o Palácio do Itamaraty, no G7, Lula também vai abordar temas que têm defendido em reuniões internacionais, como, por exemplo, a questão do desenvolvimento econômico, social e sustentável dos países em desenvolvimento. O petista também deve destacar sobre a necessidade de pensar em formas para alcançar a paz para superar conflitos existentes.
Reuniões bilaterais de Lula
Lula deve viajar para o Japão na quarta-feira (17). Por lá, além de participar do G7, o petista participará de reuniões bilaterais com países como Índia, Indonésia e Japão. De acordo com o Palácio do Itamaraty, esses países são “de grande importância para o Brasil”.
“Essas bilaterais serão marcadas em parte por interesses mais diretos da relação bilateral, mas pela discussão de temas mais amplos da agenda internacional para os quais esses países convergem em termos de posição por serem países muito afinados em muitos temas da agenda internacional”, disse a pasta.
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