O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem cobrado sua equipe logo nos primeiros dias de seu governo para que seja possível mostrar resultados na área social. De acordo com a jornalista Andreia Sadi, do canal “Globo News”, Lula se reuniu na segunda-feira (02) e também nesta terça-feira (03) para pedir que sua cúpula acelere em diversos temas.
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Dentre os assuntos que Lula quer destaque nesses primeiros dias de seu terceiro mandato, revelou a comunicadora, estão pautas como:
- O aumento nos repasses que complementam a verba da merenda escolar;
- A retomada de obras paralisadas de creches e unidades de atendimento médico;
- A entrega de casas populares;
- O fim das filas no Sistema Único de Saúde (SUS),
- E a normalização de programas como o Farmácia Popular.
Conforme Andreia Sadi, interlocutores do petista informaram que o pedido de agilidade tem relação direta com os compromissos que foram firmados por Lula com a população carente durante a campanha eleitoral. Nesse sentido, o presidente estaria lembrando sua equipe que o novo mandato conseguiu abrir espaço no Orçamento de 2023 justamente para que seja possível cumprir essas promessas.
Nesse sentido, o chefe do Executivo estaria destacando que, agora, existe a “obrigação” de acelerar as entregas. Além de querer agilidade na distribuição dos benefícios, Andreia Sadi também destaca que interlocutores afirmam que Lula também está com pressa em fazer com que o Brasil volte a crescer.
O petista estaria dizendo que quer priorizar a área social, mas sabendo que essas promessas só são sustentáveis se o Brasil voltar ao caminho do crescimento. Por conta disso, Lula escalou dois ministros para serem os interlocutores com o setor produtivo. O primeiro é Geraldo Alckmin, que acumula a vice-presidência e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. O segundo é Rui Costa, ministro da Casa Civil.
Segundo Andreia Sadi, esses membros do governo terão como função estabelecer uma ponte com o empresariado. Isso porque, hoje, sabe-se que o governo de Lula terá que afastar o “medo” em relação a políticas intervencionistas, que pode afugentar investimentos necessários para a retomada econômica do Brasil.
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