Está marcada para acontecer no próximo dia 01 de janeiro, a posse do presidente da República eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com as informações, o petista faz questão de que Nicolás Maduro, ditador presidente da Venezuela, esteja na festa que marcará o início do terceiro mandato de Lula como chefe do Executivo.
Lula: palcos já estão sendo arrumados para posse
Hoje, uma portaria assinada pelo atual presidente Jair Bolsonaro (PL), impede que alguns políticos da Venezuela venham ao Brasil, o que barra a presença de Nicolás Maduro na posse de Lula. Todavia, de acordo com o canal “CNN Brasil”, Lula está decidido que fará tudo que puder para que seu amigo esteja presente em sua posse.
De acordo com o canal, para driblar o decreto de Bolsonaro, que afirma que os políticos da Venezuela feriram “princípios democráticos”, assessores jurídicos de Lula estão levando em consideração duas possíveis saídas, sendo a segunda a considerada mais plausível. Na primeira, cogita-se uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar o decreto de Bolsonaro – segundo a “CNN Brasil”, a equipe de Lula avalia que uma derrota no Supremo pode gerar um desgaste logo no início do mandato.
Já a segunda possibilidade, que é considerada como a mais viável, seria a partir de um decreto editado por Lula assim que ele se tornar presidente. Neste caso, apesar de viável, a saída exigirá uma logística acelerada do mandatário venezuelano para que ele chegue rápido ao Brasil.
Conforme a “CNN Brasil”, neste caso, o avião que trará Nicolás Maduro deve chegar ao Aeroporto Internacional de Brasília por volta das 15h e aguardar alguns minutos para o desembarque. Com a confirmação da revogação do decreto, o mandatário venezuelano seria levado para o Palácio do Planalto para participar da sequência das atividades da posse.
Chefes de Estado na posse de Lula
Até o momento, a equipe que cuida da posse de Lula afirma que 17 chefes de Estado ou de governo já confirmaram a presença na posse do petista. Assim como publicou recentemente o Brasil123, o número de confirmações já é maior do que o relatado na posse de Bolsonaro – na ocasião, 12 chefes de Estado estiveram no Brasil para acompanhar o início do mandato do atual chefe do Executivo.
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