A gestão futura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito, dará em 2023 início a um programa chamado de “Bolsa Verde”, que será de responsabilidade do Ministério do Meio Ambiente. No texto do programa, prevê-se o pagamento de uma pequena quantia a famílias em situação de extrema pobreza e que vivem em áreas relevantes para preservação ambiental.
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De acordo com as informações, pelas regras do programa, que não é novidade, pois funcionou durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e foi extinto na administração de Michel Temer (MDB), o governo federal deve pagar R$ 300 a cada três meses a essas famílias beneficiadas.
O intuito do programa é ajudar as famílias beneficiadas a pelo menos garantirem sua subsistência com recursos básicos. Em troca, elas se comprometem a cuidar da região onde estão vivendo, a utilizar os recursos naturais locais de forma sustentável, a preservar a natureza e ainda ajudar no trabalho de monitoramento e na proteção dessas áreas.
Conforme publicação do portal “UOL”, os recursos para o projeto constam no orçamento do Ministério do Meio Ambiente, que reservou R$ 200 milhões para a iniciativa, tratada como uma das prioridades da pasta, que deve ser chefiada pela deputada federal eleita Marina Silva (Rede Sustentabilidade).
Durante o governo Dilma, cerca de 100 mil pessoas recebiam o benefício. Hoje, o governo avalia que o critério de escolhas das famílias inclui exigências como estar registrada no Cadastro Único (CadÚnico) do governo federal, além de ser beneficiária do programa Bolsa Família e de ganhar até R$ 77 por pessoa da família, por mês.
Até o momento, sabe-se que o alvo são famílias que vivem próximas de áreas de conservação ambiental. De acordo com as informações, essas áreas deverão ser definidas pelo governo federal, conforme suas prioridades.
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