O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou nesta segunda-feira (24) de um ato com lideranças políticas, artistas e intelectuais no Teatro Tuca, na Pontifícia Universidade Católica (PUC), localizado na cidade de São Paulo. De acordo com o Partido dos Trabalhadores, o evento foi intitulado como “Ato em defesa da democracia e do Brasil”.
Este evento, que foi organizado pelo Grupo Prerrogativas e pelo Movimento PUC-SP pela Democracia, é visto pela campanha petista como um ato simbólico, que acontece desde 1998 e reúne candidatos da silgla ao Planalto na reta final das campanhas.
No encontro, Lula esteve acompanhado de sua esposa, Rosângela da Silva, a Janja, que subiu ao palco junto do marido. Na ocasião, o ex-presidente afirmou que esta segunda dá início à “semana mais importante da nossa história” e ainda cutucou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e citou as falas do chefe do Executivo sobre garotas venezuelanas.
Depois disso, Lula citou ataques racistas contra o cantor Seu Jorge em Porto Alegre e contra o humorista Eddy Jr em São Paulo para relatar a violência às vésperas do pleito. Não suficiente, ele ainda lembrou da violência cometida pelo ex-deputado Roberto Jefferson (PTB), que ofendeu a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lucia e ainda atirou contra agentes da Polícia Federal (PF) ao se negar ser preso.
Lula também reiterou seu compromisso de que, caso ele seja eleito, voltará a promover políticas públicas que, de acordo com ele, deixaram de ser prioridade na gestão de Bolsonaro. “Tudo aquilo que a gente levou oito anos para fazer, mais quatro anos da Dilma, foi destruído num segundo”, disse.
“O dinheiro da educação, da ciência e tecnologia, da saúde, tudo foi sendo diminuído porque esse governo não gosta de cultura, educação, saúde, de gente, do povo, de trabalhador. Ele só gosta dos milicianos dele, da gente dele e da família dele”, completou Lula.
No evento, quem também falou foi Simone Tebet (MDB), senadora que ficou em terceiro no primeiro turno das eleições. De acordo com ela, a missão nesta última semana é “dizer ao Brasil que não há dois candidatos”. “Há apenas um, porque só há um candidato democrata nesse segundo turno. Agora não é a hora da omissão, a omissão é um pecado capital contra o povo brasileiro”, disse ela.
Além de Lula e Simone Tebet, estiveram no evento outras personalidades como Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa, Fernando Haddad (PT), candidato ao governo de São Paulo e os presidentes nacionais do PT e do PSOL, Gleisi Hoffmann e Juliano Medeiros. Marina Silva (Rede) ex-ministra do governo Lula e deputada eleita, também marcou presença no encontro.