O presidente Lula confirmou, neste sábado (6), que viajará aos Emirados Árabes para a COP28 (Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2023). O evento acontecerá entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro. A presença do petista não será novidade, dado que ele já esteve no país do Oriente Médio em 2023.
Além disso, Lula disse que pretende trazer a reunião para o Brasil. Segundo ele, o encontro, no “Estado da Amazônia“, poderia acontecer no Pará.
Lula irá à COP28
O presidente Lula confirmou que marcará presença no evento da COP28, que acontecerá nos Emirados Árabes neste ano. A reunião tem como objetivo discutir as mudanças climáticas do mundo e formas para evitar problemas maiores no meio ambiente em todo o planeta. Dentre as pautas, o aquecimento global e o efeito estufa devem tomar a maior parte das discussões.
Além disso, o presidente brasileiro afirmou que cobrará os países ricos em relação às promessas de doações ao Brasil. Segundo Lula, desde a COP15 os países desenvolvidos estão prometendo um aporte de US$ 100 bilhões no Fundo Amazônia, destinado à preservação da mata. “Desde a COP15 que os países ricos prometem dinheiro, prometem fundo. E esse fundo de 100 bilhões de dólares nunca aparece”. Recentemente, o Brasil tem promessas dos Estados Unidos e do Reino Unido nos aportes ao fundo para combater o desmatamento e a preservação das terras indígenas.
Até agora, o presidente já passou 19 dias fora do país em seus primeiros 5 meses de gestão. Dessa forma, ao todo, foram 8 países visitados: Uruguai, Argentina, Estados Unidos, China, Emirados Árabes, Portugal, Espanha e Reino Unido. Além disso, os bastidores de Brasília já levantam a possibilidade de o presidente visitar África do Sul e Índia neste ano. O presidente irá ao Japão em 20 e 21 de maio. Além disso, Lula deve retornar à Argentina para encontros bilaterais.
COP30 pode ser no Brasil
Além de confirmar a presença no encontro deste ano nos Emirados Árabes, Lula também explanou o desejo de fazer o encontro da COP30 no Brasil. Segundo o presidente, o encontro poderia ser no Pará, estado brasileiro onde se concentra uma boa parte da mata, além de regiões com alto índice de desmatamento.
Além disso, no último encontro internacional, Lula conseguiu boas declarações de Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido. Segundo ele, os britânicos vão investir no Fundo Amazônia. “Isso tudo é feito por causa do seu trabalho, da sua luta, e prestamos esta homenagem”, disse Sunak ao presidente brasileiro.
Ainda, Lula disse que quer discutir o assunto com o G7, com o G20 e também com os BRICS. Para especialistas, a estratégia marca uma inserção do Brasil no cenário global das discussões climáticas, além de um olhar mais cuidadoso de outros países para o Brasil.