Lula somente poderá se candidatar para as eleições de 2022 se conseguir provar não haver cometido crimes de corrupção em relação às duas condenações. Pensando no futuro de forma negativa, decidiu que iria recomendar Haddad para se candidatar pelo PT em seu lugar. Caso o ex-presidente recupere os direitos políticos ao comprovar inocência, poderá se candidatar.
Entretanto, vale ressaltar que ainda possuem uma grande trajetória pela frente, juntamente com a disputa pela casa. Jair Bolsonaro pretende se candidatar novamente e está positivo em relação a isso. Nesta semana, foi recebido no Congresso com vaias da esquerda e tratou a situação de forma brincalhona: “Nos vemos em 2022!”. O atual presidente da República ainda afirma que houveram fraudes nas eleições de 2018. Entretanto, não conseguiu apresentar provas concretas e o caso foi arquivado. Segundo ele, deveria ter ganho no primeiro turno.
Segundo os dados apresentados pelo DataFolha, as intenções de votos para a próxima eleição já são bem definidas e, Bolsonaro, lidera de forma considerável:
Bolsonaro: 31%
Luiz Inácio Lula da Silva: 17,3%
Sérgio Moro: 12,1%
Ciro Gomes: 9,1%
João Doria: 5,3%
Lula e Haddad em 2022
Os petistas, que antes administravam cerca de 256 cidades, agora comandam apenas 183 delas, nenhuma é capital. Além disso, já admitiram que perderam espaço para outros possíveis candidatos que se posicionaram contra o presidente, como é o caso de João Dória. Ele se posicionou, nesta semana, contra o ICMS e as propostas para diminuir os valores de combustíveis alterando a carga tributária.
O lançamento de Haddad não foi bem avaliado pela esquerda. A primeira reação contrária veio de Boulos (Psol), nome que transcende a política brasileira ao ir para o segundo turno contra Doria. Para ele, antes mesmo de lançar um nome, é importante que se pensem de forma conjunta em projetos.
Além de Haddad, já existem outros líderes da esquerda que trabalham para as eleições de 2022, um dos mais famosos deles é Ciro Gomes. Este, concorreu em 2018 e rompeu com o Partido dos Trabalhadores. Mesmo que o ex-presidente Lula consiga seus direitos políticos, os seus 17,3% de intenções de votos talvez não consigam combater com os 31% de Bolsonaro.
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