De acordo com a pesquisa produzida pelo IPEC, somente o ex-presidente Lula tem alto potencial para ultrapassar Jair Bolsonaro nas urnas. Luiz Inácio tem a rejeição de 44% enquanto o atual presidente domina a escala com seus 58%. Segundo os dados adquiridos pelo novo instituto de pesquisas da estatística Márcia Cavallari (ex-Ibope), cerca de 50% das pessoas afirmam que poderiam votar no Lula ou tem certeza que votariam nele. Não tardou para que ele chamasse a atenção nas redes sociais com mais de 48 mil menções no Twitter.
Paulo Pimenta, deputado Federal, publicou em suas redes sociais: “Lula é o nome mais forte para derrotar Bolsonaro e espantar o fascismo do Brasil, aponta pesquisa”. Humberto Costa, senador brasileiro, também já se manifestou sobre o caso: “Pesquisa aponta o que o Brasil inteiro sabe: potencial de voto de Lula supera o de Bolsonaro. O presidente Lula jamais seria aliado do vírus. O presidente Lula já estaria com uma campanha de vacinação eficaz nas ruas. O povo seria prioridade da retomada da economia.”
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Bolsonaro e o fim da popularidade
Após o fim do auxílio emergencial em dezembro de 2020, Bolsonaro perdeu a maior parcela da popularidade que possui entre as zonas periféricas, fazendo com que a taxa de rejeição aumentasse para 58%. Os caminhoneiros também sentiram na pele as consequências do governo, principalmente com o valor excessivo cobrado em combustíveis: tanto que no primeiro dia de fevereiro, em uma segunda-feira, iniciaram uma nova greve.
Como uma tentativa de controle da situação, o presidente tentou interferir na Petrobras tentando mudar o CEO, Castello Branco. Isso fez com que a situação ficasse ainda pior e a estatal perdesse mais de R$ 400 bilhões, tendo que realizar um novo ajuste de 5% sobre os valores. Consequentemente, anulou a isenção de alguns impostos que contabilizavam os 5%. Outro ponto é que o dólar saiu de R$ 5,44 para seus R$ 5,77, um recorde extraordinário em desvalorização.
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