Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, foi convidado pelo primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, a participar, em maio deste ano, da cúpula do G7, grupo que reúne os países mais industrializados do mundo. O convite, revelado neste sábado (08) pelo jornal “Folha de São Paulo”, mostra que a estratégia da gestão Lula de buscar adotar uma política externa diferente da praticada no período em que Jair Bolsonaro (PL) esteve no poder vem dando certo.
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Em pouco mais de três meses à frente do Executivo, por exemplo, Lula esteve nos Estados Unidos, na Argentina e, na semana que vem, viajará para a China. No G7, representantes da França, Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, Japão, Itália e Canadá.
A cúpula vai acontecer em Hiroshima, no Japão, entre os dias 19 e 21 de maio. Caso Lula aceite o convite, ele participará como convidado, visto que o Brasil não faz parte do grupo. Em nota, a Embaixada do Japão no Brasil revelou que Kishida, ao convidar Lula, se disse “ansioso” para discutir com o petista diversos assuntos da comunidade internacional.
Ainda no comunicado, consta que o primeiro-ministro japonês avalia que Lula pode ter “papel ativo” na reunião do G7 por ter “muita experiência”. No encontro, a cúpula deve discutir temas como guerra na Ucrânia, segurança alimentar, a não proliferação de armas nucleares, economia global, mudanças climáticas e o desenvolvimento global.
Ao anunciar a cúpula, Kishida afirmou que “o G7 também servirá como uma oportunidade valiosa para a próxima geração e além, jovens e crianças, para voltar sua atenção para questões globais e agir”. “Ofereceremos várias oportunidades para aprofundar os intercâmbios, aprender juntos e vivenciar a cúpula para aqueles que estarão à frente do Japão e do mundo de amanhã”, disse o primeiro-ministro japonês.
No ano passado, a cúpula aconteceu na Alemanha e o Brasil não foi convidado. Na ocasião, líderes do G7 decidiram, entre outros pontos, banir a importação de ouro da Rússia após o país governado pelo presidente Vladimir Putin decidir invadir a Ucrânia.
Um ano antes, em 2021, também sem o Brasil, a cúpula aconteceu na Inglaterra. Na ocasião, membros do G7 enfatizaram a necessidade de os países adotarem medidas com foco em “reorganizar” o mundo por conta do cenário da pandemia de Covid-19. Isso, desenvolvendo vacinas e garantindo a imunização das pessoas.
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