Acontece nesta sexta-feira (28) o debate organizado pela “TV Globo”, o último antes do segundo turno das eleições presidenciais marcadas para o próximo domingo (30). De acordo com informações do canal “CNN Brasil”, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL) estão se preparando para o encontro há dois dias.
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O confronto entre os dois presidenciáveis acontece a partir das 21h30 e será divido em cinco blocos. Destes, dois serão livres e dois com temas já determinados. O último bloco será para as considerações finais da dupla que almeja o Palácio do Planalto.
Assim como aconteceu no debate organizado pela “TV Bandeirantes” no último dia 16, Lula e Bolsonaro terão 15 minutos para perguntar e responder as questões um do outro. De acordo coma “CNN Brasil”, a administração do tempo é um dos pontos que a campanha de Lula focou na preparação para o debate.
Isso porque, no evento da “TV Bandeirantes”, houve a constatação de que Bolsonaro soube usar melhor o seu tempo. Além disso, a campanha do petista treinou para que o ex-presidente possa conseguir responder de forma mais clara quando for questionado sobre casos de corrupção.
Por outro lado, a equipe que cuida da campanha de Bolsonaro tentou, nesses dois últimos dias, conscientizar o chefe do Executivo sobre o seu temperamento explosivo. Segundo o canal, interlocutores apontaram ao presidente o perigo de ele protagonizar momentos de agressividade durante o debate.
Estratégias de Lula e Bolsonaro para o confronto
De acordo com a “CNN Brasil”, Lula e Bolsonaro devem focar em temas ligados à economia no debate desta noite. Segundo Gustavo Uribe, analista político do canal, “o objetivo é atrair o voto do eleitorado indeciso, especialmente de classe média”.
No embate, Lula deve visar “problemas reais da sociedade” e falar sobre o salário mínimo, criticando a gestão de Bolsonaro por não promover aumentos acima da inflação; O atual presidente deve mencionar os bons resultados econômicos registrados recentemente.
Os dois candidatos não tiveram agendas públicas nesta sexta, pois se concentraram na preparação para o debate. Bolsonaro, por exemplo, teve reuniões com seus filhos Carlos Bolsonaro, que cuida da estratégia de mídia digital, e Flávio Bolsonaro, coordenador de campanha. Segundo a “CNN Brasil”, no encontro, o presidente foi incentivado a reforçar ataques contra o petista focando na temática da corrupção.
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