O ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (sem partido), estiveram juntos neste domingo (19) em um jantar beneficente realizado em São Paulo, capital.
Essa foi a primeira vez que os dois apareceram juntos desde que começaram a surgir os rumores que ambos seriam aliados nas próximas eleições presidenciais, onde Alckmin seria o candidato a vice-presidente em uma chapa encabeçada por Lula, que tentará tirar Jair Bolsonaro (PL) do Palácio do Planalto.
De acordo com a jornalista Julia Dualibi, da “Globo News”, ambos estiveram presentes em uma confraternização do Grupo Prerrogativas, uma organização que é formada por advogados partidários do amplo direito de defesa.
Ainda conforme a jornalista, Geraldo Alckmin chegou primeiro e foi para uma sala reservada, que só podia ser acessada por convidados que possuíam uma pulseira especial – jornalistas convidados não entraram. Momentos depois, Lula também se dirigiu à área exclusiva.
O que falta para a união entre Alckmin e Lula
Assim como publicou o Brasil123, Alckmin deixou o PSDB, partido que ajudou a fundar, há poucos dias, após mais de 33 anos na legenda. Agora, ele deve ir para o PSB, visto que há conversas avançadas para filiá-lo. Conforme a jornalista da “Globo News”, caso essa adesão aconteça, ele deverá mesmo compor a chapa de Lula.
No entanto, antes disso, socialistas e petistas precisarão chegar a acordos sobre apoios em alguns estados. Em São Paulo, por exemplo, o PT tem Fernando Haddad, ex-prefeito da capital estadual. Todavia, o PSDB tem Márcio França.
Lula e Alckmin, agora iminentes parceiros, foram adversários em 2016. À época, os dois foram para o segundo turno das eleições presidenciais, que foram vencidas pelo petista. Em 2018, o paulista também participou das eleições, mas acabou sendo derrotado pelo atual presidente, Jair Bolsonaro.
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