Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ex-presidente da República e mais uma vez postulante ao posto, afirmou nesta quinta-feira (07) que, caso eleito, pretende recriar o Ministério da Cultura, uma pasta que foi desativada pelo governo do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Durante seu discurso, realizado em um evento com representantes do Carnaval e do samba na quadra da escola de samba Unidos da Tijuca, no Rio de Janeiro, Lula também disse que pretende tentar incluir o Carnaval no Orçamento de União, Estados e municípios.
“Nós vamos definir com vocês, não pode ser uma coisa do Estado, tem que ser uma discussão para a gente definitivamente tratar o samba como se fosse uma indústria de geração de oportunidades para o povo brasileiro”, começou Lula ao comentar sobre a criação da pasta.
“Não pode ficar mendigando ajuda e tem que estar no Orçamento do Estado, cidade e da nação para fazer uma coisa mais profissional. Esse é o compromisso que quero ter com vocês“, completou o chefe do Executivo, que ainda ressaltou que a indústria do Carnaval movimenta bilhões de reais e precisa de uma atenção especial dos governos.
Lula chegou ao Rio na quarta e, acompanhado de Geraldo Alckmin (PSDB), seu vice, também conversou com reitores de universidades e ainda participou de um ato político na Cinelândia que marcou o apoio ao candidato do PSB ao governo do Estado, deputado Marcelo Freixo.
Nos últimos dias, Marcelo Freixo criou uma saia justa para a coligação PT-PSB. Isso porque ele passou a defender que Alessandro Molon (PSB), desista da candidatura ao Senado em favor do candidato André Ceciliano, que é do PT e hoje é presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj).
Durante o evento em que Lula discursou sobre o carnaval e sobre o Ministério da Cultura, tanto Alessandro Molon quanto André Cecíliano estiveram no local. Todavia, somente o presidente da Alerj subiu ao palco para discursar.
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