Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República, afirmou na segunda-feira (01), durante um evento organizado pelas centrais sindicais em São Paulo, no Dia do Trabalhador e da Trabalhadora, que sua gestão vai anunciar, em breve, a recriação do programa Farmácia Popular.
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Durante o discurso, Lula disse que o presidente do Sindicato dos Aposentados afirmou que “os velhinhos não estão mais conseguindo comprar remédio”. Na ocasião, o chefe do Executivo afirmou que “a Farmácia Popular vai voltar a existir para que esse velhinho não precise pagar pelo remédio”.
O Farmácia Popular tem como objetivo complementar a disponibilização de medicamentos de forma gratuita ou subsidiada por meio de parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Nesse sentido, o cidadão pode obter seus medicamentos tanto no Sistema Único de Saúde (SUS), como nos estabelecimentos privados credenciados.
Durante o discurso, Lula também comentou que, neste primeiro ano de governo, pretende garantir o acesso a médicos especialistas pelo SUS. “Nós vamos garantir que as pessoas pobres deste país tenham direito ao chamado especialista para não morrer com uma receita na cabeceira da cama”, disse o presidente.
Além de falar sobre o Farmácia Popular, assim como publicou o Brasil123, Lula também agradeceu seus eleitores por terem dado a ele “mais um voto de confiança”, uma alusão à vitória nas eleições do ano passado. Por outro lado, ele criticou apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dando a entender que conteúdos falsos disseminados por apoiadores do ex-chefe do Executivo quase minaram sua vitória no ano passado.
“A gente não pode permitir que a mentira continue prevalecendo neste país”, disse Lula, completando que “foi a verdade que derrotou o ex-presidente da República”. Por fim, Lula concluiu seu discurso mandando um recado sobre a punição dos autores dos atos relacionados à tentativa de golpe, em 08 de janeiro, quando apoiadores radicais de Bolsonaro tentaram, segundo o petista, anular sua vitória nas urnas.
De acordo com o chefe do Executivo, todas as pessoas que estiveram envolvidas nos atos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes serão detidas. “Todas as pessoas serão presas, porque esse é um país de democracia de verdade”, disse o petista, que foi bastante aplaudido e ouviu gritos de “sem anistia” dos manifestantes.
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