Aconteceu neste sábado (29) o último ato de campanha do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que, no domingo (30), saberá se irá ou não voltar ao Palácio do Planalto. De acordo com o petista, caso ele de fato retorne ao cargo de Chefe do Executivo, irá trabalhar para conduzir o país “de volta à normalidade”.
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Essa declaração de Lula aconteceu enquanto ele marcava presença em uma caminhada com eleitores e simpatizantes na Avenida Paulista, em São Paulo. “Nós vamos fazer este país voltar à normalidade. Nós vamos tentar reconstruir tudo aquilo que tínhamos feito”, começou o petista.
“Estava dando certo e estava crescendo. A América do Sul se fortalecendo, a América Latina se fortalecendo, e nossas relações multilaterais estavam bem com os Estados Unidos, a Europa, a China, a Rússia”, completou o ex-presidente, que havia citado na sexta-feira (29), durante sua participação no debate da “TV Globo”, estar preocupado com o isolamento do Brasil no cenário internacional.
Na ocasião, Lula disse que, se for eleito no domingo, terá entre uma de suas primeiras medidas viajar com o objetivo de restabelecer contatos com os demais países. “Pretendo fazer essa viagem para poder restabelecer um padrão de civilidade na relação internacional do Brasil. Este país é muito grande e é muito importante. Este país já foi protagonista internacional”, disse o petista.
Ato de Lula na Avenida Paulista
Neste sábado, além de Lula, também estiveram na Avenida Paulista apoiando o ex-presidente o candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), e o candidato ao governo do estado, Fernando Haddad (PT). Além da dupla também estiveram no local Simone Tebet (MDB), senadora e terceira colocada nas eleições deste ano, e Marina Silva (Rede), deputada federal eleita.
Este é o último dia para que os candidatos promovam passeatas, caminhadas e carreatas. Além disso, também é o hoje o último dia para que as campanhas veiculem propaganda eleitoral mediante alto-falantes ou amplificadores de som e distribuição de material gráfico. No domingo, de acordo com a Legislação Eleitoral, é somente permitida a manifestação individual e silenciosa, “revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches e adesivos”.
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