O presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (07) que, durante a sua gestão no Executivo, “ninguém será tratado como se fosse de segunda classe”. A declaração aconteceu no momento em que ele discursava sobre o relançamento do Farmácia Popular, programa de financiamento de medicamentos para a população.
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De acordo com Lula, pessoas menos favorecidas, como as que ganham menos ou que foram privadas de conhecimentos, serão tratadas como indivíduos de “primeira categoria”. “As pessoas mais necessitadas, as pessoas que ganham menos, as pessoas que foram privadas de conhecimentos e oportunidades ao longo da história desse país vão ser tratadas como pessoas de primeira categoria, como pessoas de primeira classe. Ninguém será tratado como se fosse de segunda classe”, afirmou o petista.
Ainda durante seu discurso, o presidente da República disse que Farmácia Popular foi “ironizado” e também “diminuído” no governo passado, do ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL). Agora, todavia, afirmou Lula, a iniciativa “volta com mais força” e capacidade de fazer convênios para que mais farmácias participem.
Antes da fala de Lula, diversas autoridades se pronunciaram no evento que marcou a volta do projeto. Uma dessas autoridades foi a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que afirmou que “está no horizonte” da pasta e do governo a disponibilização de medicamentos para “saúde masculina” através do programa, como remédios para a próstata.
A retomada do Farmácia Popular
Assim como relatado, a cerimônia desta quarta marcou a retomada do Farmácia Popular. Além disso, também foi anunciada a ampliação da oferta de remédios pelo programa e credenciamento de novas unidades em municípios de maior vulnerabilidade. Não suficiente, o governo informou que os beneficiários do Bolsa Família poderão retirar gratuitamente os 40 medicamentos disponíveis, incluindo tratamentos para hipertensão, diabete e asma.
De acordo com Nísia Trindade, entre as principais mudanças no projeto está a disponibilização gratuita de medicamentos indicados para o tratamento da osteoporose e de contraceptivos, que anteriormente eram ofertados com preços mais baixos. Outro ponto destacado pela ministra é que a pasta da Saúde vai ampliar o número de farmácias vinculadas ao programa e facilitará o acesso ao programa para a população indígena aldeada — nomeando um representante, que poderá fazer a retirada dos medicamentos para os demais indígenas da aldeia.
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