Este dia 01 de Janeiro de 2023 marca, pela terceira vez, a cerimônia de posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, do PT. O presidente que concorreu em uma eleição histórica, tanto pela quantidade de votos, quanto pela diferença mínima na margem de votos que o elegeu.
Durante o discurso emocionado de sua posse, o presidente Lula disse que não irá esquecer daqueles que se foram durante a pandemia e, em tom de justiça, disse que irá investigar a fundo o “genocídio” cometido pela má gestão de Jair Bolsonaro.
Declaração de Lula
A declaração mais ríspida sobre o assunto Covid-19, foi citada durante seu primeiro discurso como presidente da república, no Congresso Nacional.
“O período que se encerra foi marcado por uma das maiores tragédias da nossa história: a pandemia de Covid-19. Em nenhum outro país, a quantidade de vítimas fatais foi tão alta proporcionalmente à população quanto no Brasil, um dos países mais preparados para enfrentar as emergências sanitárias, graças à competência do nosso Sistema Único de Saúde e da competência de vacinação do nosso povo”, afirmou Lula.
Além disso, Lula afirmou que as consequências são responsabilidades também de um governo negacionista, obscurantista e insensível à vida e que essa responsabilidade será apurada e os criminosos não ficarão impunes.
O caos da pandemia
O período da pandemia da Covid-19 no Brasil foi marcada por diversas falas de Bolsonaro, então presidente da república, que foram contra a recomendação dos médicos e da OMS (Organização Mundial de Saúde). Nesse sentido, as falas acabaram gerando uma revolta nos brasileiros, principalmente aqueles que perderam amigos e parentes.
Durante toda a pandemia, o então presidente Jair Bolsonaro e integrantes do então governo desrespeitaram orientações preconizadas pelas entidades médicas, estimulando aglomerações, criticando o uso de máscara e desacreditando as vacinas.
Conforme o consórcio de veículos de imprensa, o Brasil soma 693.941 mortes por Covid desde o início da pandemia. Ao todo, foram 36.354.255 casos confirmados da doença no país.
As falas de Bolsonaro durante a pandemia foram lembradas por eleitores e também por Lula, que voltou no assunto diversas vezes para justificar a incompetência do governo.
A posse do novo governo
O presidente eleito Lula (PT) desfilou no tradicional Rolls-Royce com a primeira-dama, Janja, o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e Lu Alckmin, segunda-dama, para a cerimônia de posse hoje. No passado, desfiles no carro tiveram a participação de outras pessoas da família do presidente eleito.
A participação de Lula em carro aberto foi assunto durante a semana antecedente a cerimônia, visto que bolsonaristas atacaram Brasília com atos antidemocráticos e terroristas. Por isso, por conta da segurança do evento, existia sim a possibilidade de Lula desfilar em carro fechado.
Vale lembrar que na cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, em 2019, o Rolls-Royce foi ocupado por ele, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o filho Carlos Bolsonaro, que sentou no banco de trás.