Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República eleito, afirmou nesta sexta-feira (09) que ainda não decidiu quantas pastas haverão na Esplanada dos Ministérios durante seu terceiro mandato como chefe do Executivo, marcado para começar no próximo dia primeiro de janeiro.
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De acordo com Lula, que derrotou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições, realizadas em outubro deste ano, a decisão sobre a quantidade de ministérios que irão existir durante sua gestão será tomada no próximo domingo (11).
“Somente domingo terei uma conversa para determinar a quantidade de ministérios que terei”, afirmou Lula, completando ainda que, após sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na segunda-feira (12), vai terminar a montagem do seu governo.
A declaração de Lula aconteceu durante uma entrevista na sede do governo de transição, no CCBB em Brasília. De acordo com as informações, o presidente eleito passará o final de semana na cidade para definir quais serão os ministérios e as secretarias criadas durante sua administração.
De acordo com Lula, a ideia será recriar ministérios que foram extintos durante a gestão do presidente Bolsonaro. Dentre eles está o de Segurança Pública, atualmente atrelado ao Ministério da Justiça. “Nós temos o interesse de criar o Ministério da Segurança Pública”, disse Lula, ressaltando que não dá para “fazer as coisas de forma atabalhoada”.
Nesta sexta, Lula começou a revelar os primeiros nomes do seu futuro governo. Ao todo, foram cinco ministros revelados, sendo eles:
- O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, que será chefe do Ministério da Fazenda;
- O ex-presidente do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, que comandará a Defesa;
- O ex-chanceler Mauro Vieira, que irá chefiar a pasta de Relações Exteriores;
- O ex-governador do Maranhão Flávio Dino, novo ministro da Justiça;
- E o atual governador da Bahia, Rui Costa, será chefe da Casa Civil da futura gestão.
De acordo com Lula, na próxima semana, a ideia é revelar o dobro de ministros. Entre os cotados para serem anunciados na próxima semana estão Simone Tebet (Desenvolvimento Social), Marina Silva (Meio Ambiente) e Margareth Menezes (Cultura).
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